EXCLUSIVA: Mau Mau, primeiro brother a voltar da repescagem no BBB, expõe tudo sobre a dinâmica

EXCLUSIVA: Mau Mau, primeiro brother a voltar da repescagem no BBB, expõe tudo sobre a dinâmica - Metropolitana FM

Com o retorno de Larissa Santos e Fred Nicácio, o BBB voltou a apostar no formato ‘Repescagem’, em que um participante retorna após ser eliminado do programa. Na história do reality show, só houve duas vezes que a dinâmica foi aplicada. O primeiro participante a retornar para a casa mais vigiada do país foi Luiz Maurício, mais conhecido como Mau Mau. Pensando nisso, a Metropolitana FM entrou em contato com o ex-brother.

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Para a surpresa de muitos, Mau Mau decidiu tomar um rumo diferente da maioria dos ex-integrantes do Big Brother Brasil. Atualmente vive em meio à natureza com a esposa, Sabina Gaia, numa pousada que abriu em 2019 em Visconde de Mauá, no Rio de Janeiro.

Camilla (Repórter Metropolitana): Durante o ‘BBB 11’, você viveu um triângulo amoroso com Maria Melilo e Wesley Schunk. Ainda mantém contato com eles e com os outros participantes da edição?

Mau Mau: Além de ser um grande amigo, o Wesley atualmente é o meu médico. Vivemos bons momentos na casa, situações de irmandade, fortalecimento de posicionamento, caráter e índole. Isso é algo que fica para a vida toda. Dentro do reality nós criamos esse laço e ele virou um grande amigo que a vida me deu.

Em relação aos outros participantes, é praticamente a mesma coisa. Gago, Rodrigão, Jaque, Talula, Ariadna e a Paulinha já vieram aqui na pousada, passaram uma semana comigo.

Algo que eu sempre digo, desde 2011, dei muita sorte de participar do BBB 11 porque praticamente 90% da casa criou um laço muito bacana. Mesmo não sendo muito presente quanto antes, com todo mundo morando na mesma casa, segue sendo aquele tipo de amizade que você não precisa falar todos os dias, mas quando fala, é como se tivesse conversado ontem.

C: A edição atual do reality está realizando, pela segunda vez, a dinâmica de ‘repescagem’. Com isso, você foi o único participante que pôde viver a experiência de voltar ao programa. Como foi esse momento para você?

M: Eu descrevo como mágico. Acho que a Casa de Vidro, naquele momento, foi uma coisa muito bacana, primeiramente porque foi divertido demais! Eu estava com quatro amigos dentro da casa: Rodrigo, Ariadna, Igor e Michele.

O que mais me marcou foi sentir o calor das pessoas, chorando, gritando meu nome, exibindo cartazes e todo esse carinho. Acho que em um mundo tão egoísta, tão malandro, falta um pouco desse sentimento. Até no meu discurso mesmo, na saída do paredão que me levou para a Casa de Vidro, aquele momento em que a gente fica em frente na televisão para passar a última mensagem, eu falo sobre isso, nós somos mais que participante, temos que ser exemplo!

Um milhão e meio vem e vai, mas o que fica é a nossa índole e nosso caráter. Foi mágico demais pra mim, uma experiência incrível! Eu sou muito feliz de ter participado da repescagem e de conseguir voltar. Até porque, voltar entre um time de peso com 40% dos votos, é mais uma demonstração de carinho pelo público. Foi mágico escutar o Bial falando: “Maumau, você que volta!”. Poder estar ali de novo, sendo recebido pela galera dentro da casa e vibrando pelo meu retorno… a demonstração de carinho e amor é o que mais vale nesse jogo da vida.

C: Após todas as suas experiências no programa, o que você falaria para os dois participantes selecionados [Fred Nicácio e Larissa Santos] para voltar ao reality show?

M: Para voltarem tranquilos e mantendo distância dos problemas. Até coisinha que você pode ser mal interpretado, as vezes a pessoa não tem nem uma má intenção, mas ser mal interpretado pode ser um tiro no pé. Meu conselho é o oposto do que eu fiz.

Quando eu estava na Casa de Vidro, a informação que as pessoas falaram para mim era que estava tendo armação de votos dentro da casa. Com isso, eu voltei bem irritado, porque estava na dinâmica com quatro pessoas que eu queria que estivessem dentro do reality comigo. Eu achava uma covardia as pessoas se juntarem para mirar contra um. Sempre achei uma atitude covarde, seja lá na situação que for. Sendo que dentro da casa nós tínhamos um combinado de não fazer isso.

Ao saber disso, voltei um pouco “tomado” sobre isso, já cheguei falando: “vou tirar um por um que estavam combinando voto”. Com isso, as pessoas acharam que frase era na intenção de tirar um por um, até sobrar só eu. No momento de briga, você acaba querendo tomar as dores dos outros e isso pode gerar uma má interpretação do público.

Voltar para a casa é um momento de euforia e felicidade, então as emoções ficam à flor da pele. Nesse momento é importante você dar um passinho para trás, respirar e não tomar nenhum partido muito significativo, pelo menos nas primeiras semanas até você conseguir assimilar tudo o que aconteceu. É muita emoção e nós, como humanos, fica muito difícil calibrar tudo para que consiga seguir sereno e tranquilo nas suas tomadas de decisão. Então fica tudo muito embaralhado e você não consegue tomar a decisão sensata. Então a dica é: não tomar a dor dos outros nesse momento, ficar quietinho e agradecer por ter voltado.

Foto: Reprodução/Globo

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Foto: Reprodução/Instagram

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C: Se a produção do Big Brother Brasil fizesse uma nova edição com ex-participantes, você toparia essa experiência novamente?

M: Rapaz, sair daqui [sua pousada] é muito difícil, porque é uma gostosura sem fim! Porém, o prêmio aumentou, agora são dois milhões. A gente tem que investir, tem que crescer, e acaba precisando de um dinheirinho. Se cair um pix do Boninho, de dois milhões na conta, acho que ajuda (risos).

C: Como você classifica o tratamento da produção com os confinados? Existe algo que te marcou?

M: Uma coisa que me marcou muito foi o carinho e a atenção. Todos da produção, desde o primeiro momento até a cadeira elétrica com o Boninho e outros diretores. O pessoal na hora que você sai, o suporte dentro, se você precisa de alguma coisa médica, literalmente todos muito atenciosos e felizes de estarem sendo prestativos.

Eu tenho um carinho muito grande por todos da produção, até os motoristas que pegavam a gente. Era um momento tão tenso antes de entrar reality, indo fazer a cadeira elétrica, exame médico, mas eles sempre com umas palavras de tranquilidade. Isso tenho que tirar o chapéu para a Globo.

C: Você tem contato com algum participante de outra edição do reality?

M: Na verdade, muito mais do que eu imaginava. o Rafa (BBB 12), me ajudou aqui na pousada. Tenho contato com o Diego, Fran, Juninho e Max (BBB 14). A Cida, do BBB 1, malhava comigo na mesma academia. Acho que é uma lista interminável. Me identifico mais com essa galera que tem uma ideologia um pouco mais “raiz”, não tão voltara para o número de seguidores ou querer aparecer mais.

C: Para você, como foi a vida pós BBB?

M: Novamente, só tenho que agradecer. Em tempos onde os ex-BBBs ganham dinheiro fazendo post no Instagram, eu em 2011 nem Instagram tinha, fui fazer só no final do ano. Hoje a pessoa aparece para entrar no BBB e já ganha 800 milhões de seguidores e até um selinho de verificação.

Na minha época, eu tive oportunidades de conhecer lugares no Brasil que jamais imaginei que poderia acontecer, exatamente por fronteiras, lugares muito longes e coisas que foram acontecendo por causa do BBB.

Cheguei a gravar com a Deborah Secco em ‘Insensato Coração’. Quando que eu ia me imaginar dando uma de ator? Em 2011 eu conheci o Neymar, próximo do réveillon, ele jogava no Santos ainda e, na época, ele que pediu para tirar foto comigo. Conhecer pessoas que eu jamais teria oportunidade de conhecer. Conhecer lugares e pessoas anônimas desses lugares que também são muito especiais, que eu jamais teria conhecido se não fosse o BBB. Tudo isso foram coisas que o reality me proporcionou. Sou muito grato a todas as oportunidades e a todos.

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