Manoel Soares pretendia ser demitido e vender pão de queijo antes de ir para o “Encontro”

Manoel Soares pretendia ser demitido e vender pão de queijo antes de ir para o “Encontro” - Metropolitana FM

Durante sua participação na edição especial do “PodPah” para o criança esperança, o apresentador da Globo, Manoel Soares admitiu que planejava pedir demissão da emissora para abrir um negócio de venda de pão de queijo. O jornalista ainda detalhou a ideia e justificou que tinha essa vontade porque estava estagnado financeiramente na carreira.

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“Trabalhava em uma TV no Rio Grande do Sul, já estava lá há uns 15 anos, salário de afiliada, né? Não era um brilho. Cheguei para a nega e falei assim: ‘Vamos fazer uma franquia de pão de queijo, que acho que o nosso futuro está no pão de queijo‘. Precisava de uma grana inicial, que seria a rescisão”, relembrou o apresentador. “Estava há anos , já era o repórter, não tinha mais o que fazer. Sabe quando você dá o estalo, quer mudar de vida? Meu chefe falou: ‘Negão, você está viajando, tem um futuro pela frente, você é um comunicador, só está ansioso‘”, contou.

Assim, o então chefe de Manoel o escalou para uma entrada ao vivo no Encontro com Fátima Bernardes e o jornalista começou a ganhar projeção em escala nacional. “A Fátima falou: ‘Quero que você venha trabalhar comigo‘. Nem entendi quando ela falou. O Mauricio Arruda, que era diretor do programa, botou uma fé, começou uma transação. Quatro meses depois, estava aqui na Globo, com o olho arregalado, olhando para a cara dela, que disse: ‘Que bom que você está aqui'”, comentou.

Manoel Soares faz revelações emocionantes sobre seu passado

Manoel Soares é o atual apresentador do “Encontro“, ao lado de Patrícia Poeta e ainda em entrevista ao Podcast “PodPah“, o jornalista relembrou passado e fez revelações sobre a sua juventude no fim de semana. O jornalista também é ativista social e co-fundador da Central Única das Favelas e contou que chegou a morar na rua em Porto Alegre.

Manoel relembrou como sobreviveu a época que morou em Porto Alegre. De Salvador, ele se mudou para a capital do Rio Grande do Sul em 1997, ao lado do irmão. Onde morou até 2016: “Morei 20 anos lá. Por volta de 1999, o emprego que a gente (ele e o irmão) recebeu caiu e a gente ficou sem nada… Meu irmão, que foi comigo, voltou. No desenrolo, eu virei morador de rua. Eu tinha 19, 20 anos”, explicou durante a entrevista. “Na Zona Norte de Porto Alegre tem um viaduto chamado Viaduto Obirici, e eu comecei a dormir ali. Eu deitava umas 23h, 5h da manhã os caminhões já começavam a roncar e você já levantava e dava uma ajeitada”, recordou, dizendo que viveu quatro meses dessa forma.

Durante o dia Manoel saia para tentar reconstruir sua vida: “Tentar fazer a vida, né negão? Você não vai ficar lá deitado, porque aí, né… Mas eu tinha um bagulho comigo, minha mãe sempre me disse: ‘ó, negão, não é para meter a mão em nada de ninguém. Não usa droga, não vai traficar‘”, contou aos apresentadores Igor Cavalari e Thiago Marques.

O jornalista falou, ainda, sobre um dos trabalhos que conseguiu na época: “Na noite, você acaba descobrindo formas de se sustentar. Então, por exemplo, tinha umas travestis na rua da frente que elas não tinham ninguém que cuidava delas. Os homofóbicos iam lá e tacavam pedra nelas e tal. Elas me chamaram para, se alguém fizesse alguma coisa com elas, era para eu correr atrás do caras. Eu era segurança de travesti na noite. A gente está falando de um cara de 20 e poucos anos, negão, grandão, sem nenhuma malícia na vida”, lembrou. Confira a entrevista:

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