EXCLUSIVA! Ex-BBB Anamara relembra participação dupla no reality e destaca carinho de Pedro Bial

EXCLUSIVA! Ex-BBB Anamara relembra participação dupla no reality e destaca carinho de Pedro Bial - Metropolitana FM

Conhecida por sua participação dupla no BBB 10 e, posteriormente, no BBB 13, Anamara Barreira, carinhosamente apelidada de ‘Maroca’, marcou a história do reality. Na época, sua amizade com o apresentador Pedro Bial deu ainda mais ênfase ao seu protagonismo. Anos depois, a Metropolitana FM bateu um papo com a ex-sister para relembrar sua trajetória e mostrar mais detalhes de sua carreira atual!

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Laís Mylla [Repórter Metropolitana FM]: Você participou de duas edições do BBB. Como foi viver esse momento mais de uma vez em épocas pra lá de diferentes?

Anamara Barreira: O ‘Big Brother’ foi a maior experiência da minha vida até hoje! Entrar a primeira vez foi aquela sensação de ‘meu Deus, eu consegui, eu mentalizei tanto isso’. A segunda vez, aquela segunda chance, me deu convicção de que Deus estava olhando mais uma por mim, dando a oportunidade de aproveitar mais o BBB, e recuperar as oportunidades que eu deixei passar no BBB10. Porém eu não estava mais conseguindo lidar com o confinamento. Saí, descobri que era favorita, mas não tinha mais equilíbrio emocional pra permanecer confinada.

L: Depois de ter participado do BBB duas vezes, você acha que aguentaria encarar o desafio pela terceira vez? Ou entraria em qualquer outro reality?

A: Antigamente eu dizia com muita ênfase que não participaria uma terceira vez, pois estava ainda, mesmo depois de anos, meio abalada com a minha participação no BBB13, não queria mais a exposição, hoje mudei a opinião, e voltaria sim!

Já me chamaram duas vezes para A Fazenda, uma eu neguei de imediato. A outra, eu fui à entrevista, e coloquei pra eles que aquela Anamara que falava o que pensava, sem filtro, e acabava extrapolando no mecanismo de defesa, entrando em alguns conflitos com outros participantes, não mais existia. Acho que não interessou muito essa versão Anamara plena [risos].

L: A repescagem, que aconteceu mais uma vez na edição atual do programa [BBB 23], trouxe de volta um participante que teve a oportunidade de ver o jogo de fora. Embora o retorno ao programa não tenha sido igual ao seu, em 2013, você acha que essa segunda chance é uma boa sacada no game?

A: Acho que isso interfere muito no jogo. A graça do BBB está na dúvida, desde o sigilo na seleção dos participante, até a preocupação de não sabermos o que passa na cabeça do público. Ter informações é bacana, lá dentro, pra você fazer o seu jogo.

L: Quais são as maiores diferenças que você notou no BBB atualmente, comparado a época em que você participou?

A: Na minha época as pessoas viviam a experiência magnífica de estar na casa mais vigiada do Brasil, era pura emoção. Agora ficam nessa preocupação de cancelamento, pisam muito em ovos, criam posturas pensando em agradar, não em ser o que tem que ser!

L: Qual foi a parte mais difícil do programa pra você, em termos de dinâmicas, provas, votações, etc?

A: No BBB 10, tinha uma prova que escutávamos a voz da nossa mãe. Neste dia eu estava mega sensível, fui eliminada da prova pelo Serginho e não consegui escutar. Eu fiquei tão, mas tão abalada, que não conseguia parar de chorar. Neste mesmo dia, minha mãe tinha sofrido um acidente de moto.

No BBB 13, perder o único aliado que eu tinha, Iuri. A saída dele me trouxe várias preocupações, eu tinha ganhado o paredão falso, mas não fazia ideia de que eu era favorita. Eu achava que era vilã, pedi psicólogo e queria pedir pra sair, já estava muito incomodada com o confinamento.

L: Na época em que você esteve no BBB, o apresentador Pedro Bial criou uma grande identificação com você. Qual é a sua melhor lembrança dessa experiência no jogo?

A: Ele já deu inúmeras entrevistas falando de suas favoritas em todas as edições, sempre me citou com muito carinho. O Bial adorava falar a mim e ao público: ‘Como não amar essa mulher!’ Modéstia à parte, possivelmente fez a leitura da minha alma, por isso o enfatizava tanto.

L: Você acha que essa amizade criada com o Pedro Bial durante o BBB te ajudou a criar uma identificação com o público?

A: O Bial me disse que eu era a rainha do proletariado. O povo brasileiro tinha essa identificação comigo pela garra, pelo humor, pela dedicação e empatia para com o próximo que eu mostrei, até o temperamento forte e impulsivo.

E quando ele me exaltava, com toda certeza, mais pessoas eram impactadas. Era o apresentador, o verdadeiro ‘grande irmão’. Se Bial tá falando, então tá falado [risos]. Assim como ele puxou minha orelha na minha eliminação, quando deixou claro que eu perdi o humor, a Anamara entregue, já não estava mais lá.

L: Qual é a sua maior saudade da vivência do programa, incluindo o dia a dia na casa, as edições ao vivo, etc?

A: Nossa, eu sinto saudade de tudo, até dos conflitos. A gente tem na mente, desde a primeira edição, uma coisa lúdica que envolve o BBB, e participar disso, mesmo não levando o prêmio, é uma benção transformadora na vida, até mesmo para aqueles de lá saíram cancelados.

L: Você acompanha os outros BBBs após ter participado de um? Qual a sensação de assistir de fora, sabendo que já foi parte desse contexto?

A: Eu vejo tudo que acontece pela internet. Na TV, eu assisto mais em dias de perdão. É uma mistura de emoções, porque é tão incrível, tão surreal, que eu penso que sonhei, e eu participei duas vezes, sinto-me muito lisonjeada e privilegiada.

L: Qual foi sua maior dificuldade durante a exposição pós-BBB pela primeira e segunda vez? Houveram muitas diferenças entre as duas vezes?

A: O maior conflito que eu tenho até hoje, principalmente quando acontece a dinâmica do ‘Paredão Falso’, é colocarem como se eu tivesse perdido o favoritismo e prêmio porque fiquei arrogante. E ainda me atacam, 10 anos depois na internet, sendo que a Anamara do BBB10 e a Anamara do BBB13, era a mesma.

A diferença era só a cor do cabelo, [mas] as minhas falas ao entrar no quarto do Paredão Falso e depois de sair, eram as mesmas. Eu perdi o jogo pela minha falta de paciência, pela minha falta de humor, por ter ficado confusa achando que eu era vilã, e quando fui eliminada, senti que meu brilho voltou.

L: Você se lembra de alguma curiosidade que descobriu no programa e que não sabia enquanto espectadora?

A: Que não tem tanta bebida quanto a genge pensa nas festas! O psicológico da gente é que está tão abalado que embriagamos com facilidade.

L: Como está sua carreira atualmente? O BBB influencia no seu sucesso profissional mesmo após tanto tempo?

A: Hoje eu tenho um centro de beleza, com procedimentos de estética e salão de beleza, chamado ‘Anita Beauty Clinic’. Anita em homenagem à minha mãe. Sei que a minhas participações influenciam algumas pessoas que se tornaram clientes, pois conseguem ter mais credibilidade em nossos serviços, por uma empresa idealizada por uma pessoa pública.

Na Anita oferecemos a melhor experiência no autocuidado, da cabeça aos pés, com toda a minha dedicação, junto aos meus profissionais parceiros. Comecei pequena e sonho em ter várias Anitas espalhadas pelo Brasil.

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