José de Abreu compara Mar do Sertão a novelas de autor demitido da Globo

José de Abreu compara Mar do Sertão a novelas de autor demitido da Globo - Metropolitana FM

Parece que o clima pode esquentar entre o elenco de ‘Mar do Sertão‘. Um dos atores do folhetim, José de Abreu — que interpreta o Coronel Tertútlio — afirmou que a novela se parece com as produções de um autor anteriormente demitido da Globo, sendo Aguinaldo Silva.

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‘Mar do Sertão’ marca a volta de José às telinhas do público e principalmente às tramas que se passam no nordeste. Anos antes, ele estava escalado no elenco de produções, como ‘A Indomada’ (1997) e ‘Porto dos Milagres’ (2001). Vale lembrar que ambas são escritas por Aguinaldo Silva, que deixou a emissora em 2020.

“’Mar do Sertão’ está me lembrando muito aqueles novelões de Dias Gomes, de Aguinaldo Silva. Tem esse universo tão brasileiro, tão rico, que dá tanto prazer para nós, atores que o representamos, quanto para o espectador”, disse José de Abreu em uma coletiva de imprensa.

José de Abreu compara Mar do Sertão a novelas de Aguinaldo Silva, demitido da Globo (Foto: Ronald Santos
Cruz/ Globo / Divulgação)

“Já entrei outras vezes nesse universo sertanejo e nordestino com pitadas de comédia. O que mais me encanta é algo recorrente nessas novelas, não só nas da Globo: criar uma cidade fictícia, em um estado geográfico que não existe, e trazer a realidade tão pequena daquela cidadezinha para um âmbito universal”, declarou o ator.

O que aconteceu para a demissão de Aguinaldo Silva?

Mas, qual foi o motivo de Aguinaldo Silva ter sido demitido da emissora, depois de tantos anos escrevendo novelas para a Globo? Senta que lá vem história e essa não é pequena não.

Lá em 2018, foi ao ar uma novela escrita por Aguinaldo chamada ‘O Sétimo Guardião’. Porém, o folhetim foi ao ar com reivindicações de direitos autorais por parte de um grupo de alunos do novelista, os quais alegaram que eles criaram a sinopse da produção.

No mês passado, a justiça veio à tona com uma decisão bem desfavorável ao profissional, que decidiu que, sim, seus alunos haviam escrito a sinopse e tinham direito ao crédito. Para mais informações sobre a decisão judicial de ‘O Sétimo Guardião’, clique aqui.

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