Di Ferrero detalha escândalo com drogas e bastidores e desabafa: “trouxe um Faustão”
Di Ferrero, vocalista da extinta banda Nx Zero, foi entrevistado no podcast de Rafinha Bastos, “Mais Que Oito Minutos”. O vocalista acabou falando um pouco sobre o submundo do showbiz, incluindo o uso de drogas. Di relembrou um festival em que a banda participou ao lado de grandes nomes do rock, como a CPM 22 e Raimundo, no Mineirão.
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“Lembro de chegar no camarim, aí chegou um cara meio ‘mustafari’ assim, pegou um espelho no camarim, sentou, colocou no colo e falou: ‘galera, eu trouxe um Faustão aí’. Faustão é o saco de pó.”, explicou Di Ferrero.
Rafinha Bastos acabou achando graça do nome dado ao pacote que contém cocaína: “O Faustão sabe disso, Di?”, quis saber o apresentador. “Eu não sei, mas eu sei que se chama Faustão o bagulho. Ele chegou com um saco de pó assim e aí eu falei: ‘car****, rolê pesado’. Eu era moleque. Tinha entre 19 e 20 anos”, lembrou o cantor.
Rafinha ainda perguntou se aquela havia sido a primeira experiência do cantor com as drogas. O cantor, que é ex namorado de Mariana Rios, falou que não: “Já tinha experimentado, só que não faz bem pra mim. Não é meu rolê. E eu já perdi muito amigo com isso, já tinha uma nóia.. Lembro da minha mãe. Pra mim vai para um outro caminho essa droga aí. Eu acho que todo mundo tem que experimentar as coisas na vida. Mas essa é a pior. Cuidado”, aconselhou.
O mundo das drogas por trás das cortinas
O cantor ainda falou sobre ter amigos usuários de droga: “Conheço gente que consegue conviver com isso, com a droga, com o pó.. Mas a maioria dos meus amigos ou já foi, ou se perderam. Ou o cara que canta e não consegue mais cantar, começa a ficar zoado, enfim..”, desabafou Di durante a gravação.
Ainda falando sobre o festival, o vocalista do Nx relatou que foi instigado pelos presentes ali a usar a droga. “E ai? Quero ver, moleque! E eu lembro que acho que foi o Badauí que falou ‘Di, Di, vaza!’. Ele foi brother e falou para eu vazar. Então tinha esse rolê, né? Mas o pó é muito pesado. O pó me dá ‘deprê’.. Já cheirei algumas vezes lá atrás. Há muito tempo, mas me faz zero bem. Me dá uma depressão”, finalizou Di sobre sua experiência com as drogas.
Confira a entrevista na íntegra:
Di Ferrero comenta experiência com o chá de Ayahuasca
Também durante a entrevista, o cantor mencionou que também teve duas experiências com o chá de Ayahuasca, bebida que não é considerada uma droga mas tem potencial alucinógeno, e revela ter tido paranoia.
Em uma das ocasiões, ele estava acompanhado pela sua esposa, a modelo Isabeli Fontana. “Contemplei, fiz a parada, mas não foi muito legal para mim desta vez. A música era ruim, fiquei numa paranoia e a Isabeli me pegava, fazia carinho e me pedia para ter calma. Entrei na pira”, contou Di.
“A segunda já foi melhor, foi da hora. Fiz na Costa Rica. Era numa fazenda de um casal de francesas. Tinha um monte de europeu lá. É legalizado, mas deveria ser regulamentado”, finalizou o artista.
Reprodução: Instagram
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