Ao lançar novo álbum, Juliette faz revelação conflitante que enfrenta na carreira de cantora e expõe o que ninguém sabia
Juliette lançou sua carreira como cantora logo após ser a grande vencedora do BBB 21. No entanto, seu primeiro álbum de estúdio só estreou dois anos depois do fim da vigésima primeira edição do reality show competitivo da TV Globo.
Intitulado como “Ciclone”, o projeto musical será a prova que Juliette quer demonstrar para todo mundo que ela é sim uma artista: “Antes, o sentimento era de insegurança e medo; agora, é de celebração. Estou me sentindo muito mais segura agora. Tenho muita certeza da qualidade do meu trabalho”, declarou a ex-BBB durante coletiva de imprensa sobre o lançamento do seu novo álbum.
Juliette ainda informou: “Tinha medo do desconhecido, do novo, e também não estava em uma fase muito boa da minha vida”, ao relembrar a diferença na época em que lançou seu primeiro EP.
Para quem não se lembra, Juliette estava sob suspeita de ter um aneurisma, mesmo problema de saúde que matou sua irmã aos 17 anos e atacou sua mãe em 2019. Ela inicialmente se recusou a buscar tratamento por acreditar que morreria, mas se surpreendeu ao ir para a mesa de cirurgia: a suspeita era, na verdade, uma formação atípica e rara na artéria cerebral. “Da
outra vez, no meu EP, eu tinha descoberto uma suspeita de aneurisma, então fiquei mal, nem comemorei”, disse Juliette.
Agora, o lançamento do álbum “Ciclone” traz Juliette cheia de saúde: “Mas agora eu irei fazer tudo, até uma festa”.
Juliette desabafa sobre pressão no mundo da música e preconceito
Ainda na coletiva de imprensa sobre o lançamento do álbum “Ciclone”, Juliette admite a pressão comercial no mundo da música por números estratosféricos, tanto na internet quanto financeiramente.
“Existe muita cobrança, é impressionante. O mercado diz que precisamos lançar muitas coisas, e rápido, todo mundo tem a receita certa, cheio de especialistas, estratégias. […] É difícil, porque sempre tem opiniões. E, se não atingir o número tal, você flopa. Isso tira a naturalidade e a fluidez da música, até da qualidade às vezes, porque você tem pouco tempo de produção. Tem como hitar e atingir números com uma música de qualidade, você não precisa entregar qualquer coisa”, menciona a artista.
Juliette também comentou que ainda sofre preconceito por causa do seu sotaque nordestino ao cantar pop: “Muitas vezes as pessoas não estão preocupadas com a música, e sim em fiscalizar o meu sotaque. Já é um pouco misturado, mas é individual. Noto que esse estranhamento existe, mas tento não ceder. Não vou fingir sotaque, não temos que nos render. Não tem porque fingir que a diferença não é boa. Já tentaram fazer isso comigo, mas já viram que não deu muito certo”.
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