Sem Rita Lee, Roberto de Carvalho detalha momento inusitado que pretende viver com as cinzas da cantora

Sem Rita Lee, Roberto de Carvalho detalha momento inusitado que pretende viver com as cinzas da cantora - Metropolitana FM

Roberto de Carvalho perdeu a companheira, Rita Lee, no início de maio após 47 anos de união e desde então, vem vivendo um luto bastante intenso sem a cantora. Entanto, em uma entrevista para a Revista Veja, o músico abriu o coração sobre como foram os últimos dias ao lado da amada e revelou um desejo envolvendo as cinzas de Rita.

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Roberto afirma, assim como na entrevista ao Fantástico, o desejo de ter ido junto de Rita Lee“Eu queria ter ido junto. A gente planejava ir junto, sabe? Foi o que a gente sempre quis. No fim, ela já não estava falando mais nada. Ela abria os olhos e dormia”, contou ele. Em seguida, o compositor afirma que as cinzas da cantora ainda estão em um altar dentro de casa e afirma o desejo de serem jogadas no jardim só acontecerá junto com as deles:

“Vamos jogá-las no jardim, mas só quando eu subir e encontrar com ela. Quero ser cremado e que minhas cinzas sejam misturadas com as dela. Aí nossos filhos decidem o que fazer. Nesse meio tempo, ela fica aqui pertinho de mim”, afirma ele.

Roberto abre o jogo sobre processo de luto e autoconhecimento sem a esposa

Roberto de Carvalho não esconde a falta que sente de Rita Lee e ao ser questionado sobre como tem vivido sem a esposa, ele abre o jogo: “É a sequência de um longo processo de um vida toda”, começou ele, já com a voz bastante embargada. “Tenho altos e baixos. Tem horas em que estou em paz com o que aconteceu. Tem horas em que desabo. Particularmente, não creio que eu possa algum dia ter a coragem que ela teve de passar por tudo que passou. Depois que ela subiu, tive até certo alívio com o fim do flagelo”, revela o musico.

Em seguida, Roberto afirmou que está tentando entender como é a vida sem ela e conhecer quem ele é: “Por outro lado, morreu um pedaço de mim também. Estou no processo de entender quem sou e o que sobrou de mim após toda essa situação’, afirma.

Ainda na entrevista, Roberto afirma que a morte nunca foi um tabu e que eles sempre conversaram sobre o fim da vida: “A morte nunca foi um tabu para nós. Sempre falamos sobre isso com naturalidade, especialmente durante a pandemia. No primeiro ano da pandemia, fomos morar na Granja (sítio em Cotia, na Grande São Paulo) e tivemos um convívio bastante intenso. Nossa rotina era gostosa, de tomar sol, de fazer nossa comidinha, de ver televisão. Era uma utopia dentro da distopia. Olhando para trás, parece que foi um ano de despedida da nossa vida”, conta ele.

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