Roberto de Carvalho emociona fãs com declaração de amor após um ano da morte de Rita Lee

Roberto de Carvalho emociona fãs com declaração de amor após um ano da morte de Rita Lee - Metropolitana FM

Nessa quarta-feira (08), a morte da cantora Rita Lee completou um ano e seu marido, Roberto de Carvalho postou uma declaração emocionante para a cantora durante a madrugada. Foi no seu perfil do Instagram que ele publicou uma imagem ao lado da amada e lamentou a falta que se sente da famosa. Rita Lee morreu em decorrência ao câncer de pulmão que se espalhou.

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“Sangra meu coração e depois, por favor, me acalma. Traga de volta minha alma. Atenua essa vontade de partir. Tanto amor não pode terminar em dor. Vou juntar muita coragem para a última viagem até você. Até sempre, meu amor”, escreveu Roberto.

Roberto abre o jogo sobre processo de luto e autoconhecimento sem a esposa

Roberto de Carvalho não esconde a falta que sente de Rita Lee e ao ser questionado sobre como tem vivido sem a esposa, ele abre o jogo: “É a sequência de um longo processo de um vida toda”, começou ele, já com a voz bastante embargada. “Tenho altos e baixos. Tem horas em que estou em paz com o que aconteceu. Tem horas em que desabo. Particularmente, não creio que eu possa algum dia ter a coragem que ela teve de passar por tudo que passou. Depois que ela subiu, tive até certo alívio com o fim do flagelo”, revela o musico.

Em seguida, Roberto afirmou que está tentando entender como é a vida sem ela e conhecer quem ele é: “Por outro lado, morreu um pedaço de mim também. Estou no processo de entender quem sou e o que sobrou de mim após toda essa situação’, afirma.

Ainda na entrevista, Roberto afirma que a morte nunca foi um tabu e que eles sempre conversaram sobre o fim da vida: “A morte nunca foi um tabu para nós. Sempre falamos sobre isso com naturalidade, especialmente durante a pandemia. No primeiro ano da pandemia, fomos morar na Granja (sítio em Cotia, na Grande São Paulo) e tivemos um convívio bastante intenso. Nossa rotina era gostosa, de tomar sol, de fazer nossa comidinha, de ver televisão. Era uma utopia dentro da distopia. Olhando para trás, parece que foi um ano de despedida da nossa vida”, conta ele.