No Dia da Consciência Negra, Ludmilla denuncia ataques racistas e se pronuncia pela primeira vez

No Dia da Consciência Negra, Ludmilla denuncia ataques racistas e se pronuncia pela primeira vez - Metropolitana FM

No Dia da Consciência Negra, Ludmilla não hesitou em denunciar ataques racistas, revelando seu repúdio por meio das redes sociais. A cantora, de 28 anos, enfatizou sua decisão de não se calar diante de atos criminosos perpetrados por internautas.

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“Veio à tona, nos últimos dias, um recorte do racismo que sofro em minha rotina, principalmente depois que me tornei artista. Um ódio gratuito jogado em mim por perfis racistas ‘vestidos’ de fãs, que nem de longe lembram o público que gosta de música de verdade”, iniciou.

“Não dá mais para eu ter que responder por algo que fizeram comigo. Quem tem que falar ou mostrar a cara é quem faz isso, assim, impunemente. Exausta é pouco, mas não vou recuar –continuarei existindo e brilhando, doa a quem doer– e mais uma vez deixo aqui registrado: não há o que celebrar no dia 20 de novembro. Vocês não vão me parar, seus filhos da put*”, finalizou Ludmilla. Veja parte dos ataques denunciados por Brunna Gonçalves, esposa da artista:

Foto: Reprodução/ Instagram

Qual o motivo da criação do Dia da Consciência Negra?

O Dia da Consciência Negra foi instituído no Brasil como uma data para reflexão e conscientização sobre a importância da cultura afro-brasileira e a luta contra a discriminação racial. Estabelecido em 2003, o dia 20 de novembro foi escolhido em homenagem a Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares e símbolo da resistência negra contra a escravidão no período colonial.

A criação dessa data visa promover o reconhecimento da contribuição histórica, cultural e social dos negros no Brasil, além de incentivar a discussão sobre igualdade, inclusão e combate ao racismo. O Dia da Consciência Negra representa um esforço coletivo para superar as desigualdades raciais que persistem na sociedade brasileira.