Jornalista do Metrópoles é cercada e agredida por 10 homens durante invasão no Congresso Nacional

Jornalista do Metrópoles é cercada e agredida por 10 homens durante invasão no Congresso Nacional - Metropolitana FM

Uma fotojornalista do portal Metrópoles viveu minutos de horror na tarde do último domingo (8) no Distrito Federal enquanto acompanhava a invasão na sede dos três Poderes. A profissional, que não teve a identidade revelada por questões de segurança, estava à trabalho no local cobrindo os atos terroristas de apoiadores de Jair Bolsonaro.

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Em relato, a jornalista comentou que um homem se aproximou para questionar se ela estava trabalhando com a imprensa. “Um homem perguntou quem eu era e o motivo de estar tirando fotos. Eu tentei desconversar, mas acabei dizendo que trabalhava na imprensa. Ele, então, começou a gritar que eu não poderia ficar ali”, contou em relato.

Bolsonaristas se organizam em ato terrorista no Congresso Nacional

Bolsonaristas se organizam em ato terrorista no Congresso Nacional (Foto: Reprodução/ Marcelo Camargo – Agência Brasil)

Além dos pertences roubados, a jovem foi agredida com socos e chutes por um grupo de 10 homens perto do Congresso Nacional. “Se juntaram ao meu redor gritando e xingando. Tentei sair de lá, mas me deram socos na barriga e pegaram meus equipamentos enquanto me chutavam”, relembrou.

Por fim, o grupo ficou com todo o material registrado pela jornalista. “Tiraram da minha mão e me devolveram meus equipamentos de trabalho. O celular e o cartão de memória ficaram com eles”, complementou. Felizmente, a fotojornalista conseguiu registrar um boletim de ocorrência no Departamento de Polícia próximo. Porém, até o momento, nenhum dos envolvidos no caso foram encontrados.

Agressões aos jornalistas

Associações e entidades da área de comunicação repudiam os ataques sofridos por profissionais de imprensa neste domingo (8) durante a cobertura dos atos terroristas, que aconteceram em Brasília. “A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e os 31 Sindicatos de Jornalistas filiados repudiam veementemente a invasão aos prédios públicos e os ataques à democracia brasileira”, afirmou em nota.

Em seguida, a entidade responsabilizou apenas pessoas ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. “Todos os acontecimentos em curso são resultados da inoperância do governo do Distrito Federal, de setores da segurança pública e Forças Armadas, que permitiram a escalada da violência e se mostraram coniventes com os grupos bolsonaristas, golpistas, que não respeitam o resultado das eleições, a Constituição e a democracia”, diz nota divulgada pela Fenaj.

Conforme dados do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal (SJPDF), pelo menos oito profissionais foram agredidos e durante ameaçados durante a realização de seus respectivos trabalhos. Além da agressão, o jornalista do jornal “O Tempo” foi ameaçado por uma arma de fogo apontada em seu rosto. Um repórter da TV Bandeirantes teve o celular destruído, enquanto o jornalista da Folha de S. Paulo e das agências de notícias Reuters e France Press tiveram os seus equipamentos de trabalho roubados.

Manifestantes bolsonaristas se organizaram, através do Telegram, para invadir no último domingo (8) o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e a sede do Supremo Tribunal Federal (STF). Os envolvidos querem intervenção militar por não aceitarem a vitória de Lula (PT) nas eleições presidenciais.

Invasão ao Congresso Nacional

Manifestantes bolsonaristas se organizaram, através do Telegram, para invadir no último domingo (8) o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e a sede do Supremo Tribunal Federal (STF). Os envolvidos querem intervenção militar por não aceitarem a vitória de Lula (PT) nas eleições presidenciais.

Além da invasão, os grupos depredaram o interior dos prédios. Vidros foram quebrados, obras de arte destruídas, presentes enviados por outras nações roubadas. Com o terror instaurado, Lula precisou acionar intervenção no Distrito Federal, Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, afastou Ibaneis Rocha (MDB) do cargo de governador do Estado por 90 dias e 300 golpistas foram presos.

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