Entenda o que é a ‘síndrome sensorial’, diagnóstico do filho de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso

Entenda o que é a ‘síndrome sensorial’, diagnóstico do filho de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso - Metropolitana FM

Giovanna Ewbank, uma das apresentadoras do podcast Quem Pode, Pod, não conteve a emoção ao relatar uma descoberta do pequeno Bless, de apenas oito anos de idade. Em recente entrevista, ela revelou que o filho sofre uma ‘síndrome sensorial’ que afeta diretamente os sentidos básicos, como audição, olfato e tato.

+ Emocionada, Giovanna Ewbank mostra black power de Títi: “Orgulho”

“Durante a pandemia, o Bless começou a ficar muito aéreo, [fazendo] algumas coisas que eu achava um pouco estranhas. Comecei a achar que ele poderia ter um grau de autismo, até que uma médica em São Paulo o diagnosticou com uma síndrome sensorial. Ele ouve mais do que nós todos, ele sente mais, sente mais cheiro”, explicou Giovanna.

A esposa de Bruno Gagliasso confessou que, antes de compreender os indícios, se sentia culpada em repreender o filho e lamentou o fato de não ter dado a atenção que ele necessitava.

Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso

Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso são pais de Bless, de apenas oito anos, que sofre de ‘síndrome sensorial’ (Foto: Reprodução)

“Diversas vezes ele passava, por exemplo, pela cozinha, e falava: ‘Ai, que cheiro forte!’. E eu falava: ‘Bless, para com isso. É frescura, filho! É o cheiro da cebola’. Quando ele pisava na grama e falava: ‘Me tira daqui!’. E eu falava: ‘Filho, para de frescura, é só grama’. Queria muito colo, não gostava de ir para o meio do mato – onde a gente vai muito – porque o barulho das moscas incomodava ele…”, contou ela.

Giovanna também alertou os papais de plantão para ficarem de olho em situações semelhantes: “A gente teve que entender, observar, se adaptar. E hoje, o Bless vive com essa síndrome sensorial muito bem. Mas foi preciso o meu olhar, o olhar do Bruno, o olhar de vários médicos para que a gente entendesse a condição do Bless. Eu poderia pensar que era frescura pelo resto da vida”, finalizou.

Assista ao vídeo:

O que aprendemos com o desabafo de Giovanna Ewbank sobre diagnóstico do filho

O desabafo da apresentadora a respeito do diagnóstico da ‘síndrome sensorial’ de Bless fez dúvidas virem à tona sobre esse tema.

Para esclarecer aos leitores, a Metropolitana FM ouviu Telma Abrahão, formada em Biomedicina há mais de 20 anos e especialista em Neurociências Comportamental Infantil. Ela também é autora do best-seller “Pais Que Evoluem”.

Primeiramente, Telma explica que não se trata de uma síndrome, e sim de um transtorno: “Lembrando que esse caso não é uma síndrome e sim um Transtorno de Processamento Sensorial. É muito importante abordarmos esse assunto, pois muito pais não tem conhecimento desse transtorno e é muito importante, pois traz uma grande compreensão sobre o comportamento infantil”, inicia ela.

“Alguns pais e cuidadores podem achar que alguns comportamentos da criança é “birra”, coisas de criança “mimada” ou “fresca” e pelo ao contrário, a criança pode estar sofrendo com diferentes estímulos sensoriais. Por isso, é muito importante que as crianças tenham um acompanhamento com terapeuta ocupacional, ajudando a ter uma qualidade de vida melhor durante a infância”, continua.

“Caso [a criança] seja diagnosticada, esses acompanhamentos podem ajudar muito, principalmente a ter uma compreensão dos pais, ajudando-os a entender melhor o filho, tendo empatia e uma relação muito melhor com o filho”, finaliza Telma.

Giovanna Ewbank

Giovanna Ewbank e o filho Bless, de oito anos (Foto: Reprodução/Instagram)

Além disso, a Metropolitana FM também conversou com Alexander Bez, psicólogo que atua na profissão há mais de 20 anos e é especialista em Saúde Mental, especialista em Relacionamentos pela Universidade de Miami e especialista em Ansiedade e Síndrome do Pânico pela Universidade da Califórnia. Confira:

Metropolitana FM: O que é o Transtorno de Processamento Sensorial de Bless?
Psicólogo Alexander Bez: O Transtorno de Processamento Sensorial é um quadro em que o cérebro e o sistema nervoso do indivíduo apresentam dificuldades para processar os estímulos do ambiente e os sentidos, que pode acabar sendo confundido com autismo (TEA).

Metropolitana FM: Como identificar?
Psicólogo Alexander Bez: A criança pode apresentar algumas alterações, tendo um excesso ou falta de estímulos, como por exemplo ser mais seletivo ou ter dificuldade alimentar, evitando algum tipo de comida ou textura, agitação e necessidade em estar se movimentando, não querer vestir algumas roupas por conta do tecido, entre algumas outras coisas.

Metropolitana FM: Qual é o tratamento?
Psicólogo Alexander Bez: Não existe cura para essa síndrome, mas tem como fazer um tratamento para ajudar em uma melhor convivência e interação, por isso é muito importante ter acompanhamento com um psicólogo, pediatra, fonoaudiólogo e/ou terapeuta ocupacional.

Fique por dentro de tudo o que acontece no mundo dos famosos:

+ Torcida do Atlético de Madrid simula enforcamento de Vini Jr.

+ Polêmica! Anitta grava suposta cena de clipe encenando sexo oral em ator: “É verdade?”

+ Após ser acusado de usar fotos íntimas de Luana em processo, Pedro Scooby se pronuncia: “Riscos”