Eduardo Suplicy explica ida à despedida de Rita Lee, após cantora pedir ausência de políticos
Na tarde desta quarta-feira (10), após comparecer à cerimônia de despedida de Rita Lee, o deputado estadual de São Paulo, Eduardo Suplicy, comentou sobre ter contrariado a vontade da cantora sobre políticos em seu velório.
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Isto porque, em trecho de sua autobiografia, a rainha do rock brasileiro havia explicado que não gostaria da presença de nenhuma figura governamental no local: “Nenhum político se atreverá a comparecer ao meu velório, uma vez que nunca compareci ao palanque de nenhum deles e me levantaria do caixão para vaiá-los”, escreveu Rita na ocasião.
No entanto, Eduardo explicou que tinha boas lembranças com a cantora: “Certo dia, em 2008, eu fui ao show dela, e, em certa altura, ela me convidou, quando eu era senador, para cantar Blowin’ In The Wind, do Bob Dylan. Eu fui lá e cantei, foi uma experiência maravilhosa”, contou.
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Suplicy ainda citou o trecho escrito no livro autobiográfico de Lee Jones, mas destacou que possuía uma relação de carinho com a artista e, portanto, não poderia deixar de dar seu último adeus.
“Eu sei que ela, no último livro dela, faz uma declaração pedindo aos políticos que não compareçam ao velório dela, senão ela vai se levantar e até xingar. Mas eu tenho a certeza que, no meu caso, ela vai me tratar como um amigo. Na mesma maneira, quando eu fui no lançamento do livro dela, ela me deu um abraço tão afetuoso, eu vou procurar abraçá-la hoje também”, completou.
Na sequência, o deputado aproveitou para homenagear Rita: “Uma extraordinária cantora, compositora, que tantas canções fizeram com que o povo brasileiro, não apenas em São Paulo, cantasse junto com ela”, disse.
Pedro Bial homenageia Rita Lee
Ainda durante a cerimônia, o apresentador Pedro Bial aproveitou para homenagear a cantora, deixando um recado especial à rainha do rock. Segundo ele, a brilhante trajetória de Rita torna tudo ainda mais difícil.
“Seria um dia mais difícil se Rita não tivesse facilitado o nosso caminho a partir dela. Assim como ela teve a coragem para viver a vida, ela teve coragem para encontrar com a morte. Não fugiu da morte, dançou com ela no período em que podia dançar”, contou.
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