Coren-SP tem acesso negado ao prontuário médico de Klara Castanho. Entenda!
Desde que Klara Castanho teve sua intimidade exposta, o Coren-SP (Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo) estava disposto a investigar todas as possibilidades de violência contra a atriz. No entanto, o Conselho teve o acesso ao prontuário médico negado e segundo a entidade, o hospital onde a atriz teve a criança, fruto de violência sexual, não aceitou revelar mais informações sobre o dia que ela foi atendida.
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O documento seria importante para que o profissional responsável pelo vazamento de informações fosse identificado. Mas, por meio de um post nas redes sociais, o Coren explicou o motivo das informações serem negadas. “O Coren-SP informa que solicitou o prontuário de atendimento da atriz vítima de vazamento de informações sigilosas ao hospital onde ela foi atendida, mas o acesso ao documento foi negado ao Conselho pela instituição sob a justificativa de necessidade de autorização prévia da paciente, seguindo o previsto em resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e no Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem”, explicou.
Ainda em outro momento da publicação, a entidade ofereceu apoio a Klara Castanho para que as investigações possam prosseguir: “O Coren-SP se põe a disposição da atriz, caso isso seja de sua vontade, para orientação quanto aos procedimentos para encaminhamento de apuração da conduta dos profissionais de enfermagem que a tenham atendido […] O conselho reafirma seu compromisso e preocupação com a ética, que também é um instrumento de trabalho da enfermagem […]” Confira o pronunciamento completo:
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Projeto de Lei que garante sigilo para pessoas que optem pela adoção tem o nome de Klara Castanho
Klara foi às suas próprias redes sociais para se manifestar sobre o assunto e explicar que sofreu uma violência sexual que resultou na gravidez indesejada. O relato comoveu a internet e na última segunda-feira (27), foi protocolado um projeto de lei que pune a quebra de sigilo de pessoas grávidas que desejam entregar o bebê para adoção.
O projeto foi criado pela deputada estadual Erica Malunguinho (PSOL-SP). E segundo a parlamentar, a lei tem como objetivo garantir o sigilo para mulheres cis e homens trans que optem por entregar a tutela do bebê de forma legal e caso a atriz aprove a ideia, a lei deverá ser batizada com o seu nome: Klara Castanho.
O projeto ainda prevê punições para quem vazar as informações. “A pessoa gestante que optar por fazer a entrega direta do bebê para adoção deverá ser tratada com cordialidade pelos profissionais que lhe atenderem, sem que sua decisão seja confrontada a qualquer tempo”, explica um dos artigos. A multa pelo descumprimento da lei será de uma multa que varia entre cerca de R$16.000 e R$48.000.
Veja o relato:
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