Anitta desabafa sobre vida pós-diagnostico de vírus EBV: “Um dia após outro”
Anitta abriu o jogo no último sábado (7) sobre sua vida pós diagnostico positivo para o vírus Epstein-Barr (EBV), que pode causar esclerose múltipla. Nos bastidores do show “Ensaios da Anitta“, a cantora comentou que está se sentindo melhor após um tempo debilitada.
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“[A saúde] tá caminhando. Um dia após o outro. Antes, quando eu estava um pouco debilitada, fiquei sem fazer nada por bastante tempo. Tava bem calada, bem na minha. Mas agora eu me sinto melhor”, comentou em conversa com o Gshow.
Em seguida, Anitta comentou que não está com a mesma disposição de antigamente. “Ainda não estou igual a antes, eu sinto, às vezes, algumas coisinhas, mas acredito que tudo é como a gente pensa e eu penso que tá tudo ‘mara’, então tá tudo bem”, complementou.
A cantora ainda evitou em detalhar o tratamento médico que está fazendo. “Quando eu falo dos tratamentos que eu tô fazendo, o povo fica falando que eu tô indicando coisa errada. Então cada um faz o que acredita e porque acha legal, porque eu faço o que eu to acreditando aqui”, afirmou.
Diagnóstico de esclerose múltipla
Em dezembro de 2022, Anitta revelou ter sido diagnosticada com o vírus Epstein-Barr, que pode ser uma das causas de esclerose múltipla. A cantora informou que está nos estágios iniciais da doença, sendo acolhida pela atriz Ludmila Dayer. “Quando chegaram os resultados eu estava com o mesmo vírus que a Ludmila, em fase inicial. Hoje em dia não existe coincidência. Por sorte, por destino, eu consegui nem chegar no estágio que a Ludmila chegou. Ela foi uma benção na minha vida”, informou.
Anitta desabafou que está “saudável” graças ao apoio que recebeu nas últimas semanas. “Se hoje eu estou aqui com vocês falando, caminhando, respirando é por conta do quanto ela [Ludmila Dayer] me ajudou”, complementou.
Vírus Epstein-Bar?
O vírus Epstein-Bar é muito comum entre indivíduos de 15 e 25 anos, sendo transmitidos pelo contato direto com a saliva, objetos contaminados e transfusão de sangue. Apesar de não apresentar sintomas, a doença pode causar fadiga crônica e prejuízos à visão e locomoção.
Uma análise recente afirma que após o contato com o vírus, percebeu que o risco de ser diagnosticado com esclerose múltipla era muito maior. “A teoria é que a ação do vírus em nosso genoma interfira no sistema imune, favorecendo a agressão do próprio corpo ao cérebro”, explicou o neurologista Mateus Boaventura, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
Apesar das suposições, há também um conjunto de fatores que favorece o surgimento da esclerose múltipla. “Se um paciente tem o conjunto de fatores genéticos e estilo de vida favoráveis ao desenvolvimento de esclerose múltipla, contrair o EBV aumenta em 33 vezes o risco de desenvolvê-la esclerose múltipla. Mas muitas pessoas têm predisposição genética, entram em contato com o vírus e, ainda assim, não desenvolvem a doença”, esclareceu o neurologista Denis Bichuetti, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) ao portal “Amigos Múltiplos pela Esclerose“.
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