Missão: Impossível – Acerto De Contas Parte 1: Crítica | “Relatório da Missão: O mundo pagará o preço”
Tom Cruise conseguiu o que poucas franquias no cinema conseguiram: melhorar a qualidade de Missão: Impossível conforme os novos filmes foram saindo e deixa-á-la atual. Quem imaginária que após o primeiro Missão: Impossível (1996), Ethan Hunt (Cruise) se tornaria um dos espiões favoritos de Hollywood?
Com a direção de Christopher McQuarrie, Missão: Impossível – Acerto De Contas Parte 1 conseguiu fazer um dos melhores filmes do gênero de 2023 e elevou a franquia e as missões de Ethan Hunt a um novo patamar, os primeiros minutos do filme já apresentam o novo vilão, ou melhor, vilã.
Sabendo utilizar as discussões atuais em relações a tecnologia, McQuarrie que também escreveu o roteiro com Erik Jendresen, conseguiu escolher um antagonista de é o protagonista da maioria das discussões sobre o futuro da tecnologia em relação à sociedade.
Missão: Impossível – Acerto De Contas Parte 1 é longo? Sim, são 2h40 de filme que são muito bem aproveitados. São tantos acontecimentos e reviravoltas que a atenção fica 100% focada DO COMEÇO AO FIM. Nem falarei da cena de Roma ou das sequências de luta, porque são INCRÍVEIS. Isso quer dizer que o filme é perfeito? Não, tem uns momentos estilo Velozes e Furiosos? Tem, mas são tão bem feitos que, apesar da impossibilidade, dá vontade de aplaudir cada façanha do espião.
Tom Cruise está em sua melhor fase interpretando Ethan Hunt, ele cresceu com o personagem e, o filme te relembra, quem ele era e o que ele se tornou. Hayley Atwell e Pom Klementieff são inseridas na trama sem alarde e parece que as duas atrizes sempre fizeram parte da franquia. Rebecca Ferguson encaixa perfeitamente sua interpretação com Cruise, eles mantiveram a química, carisma e conexão que ocorre em Missão Impossível — Efeito Fallout (2018) e Missão Impossível — Nação Secreta (2014).
Shea Whigham e Greg Tarzan Davis aparecem em poucos momentos, mas encaixaram bem como uma dupla. Ving Rhames e Simon Pegg são os melhores coadjuvantes de Missão: Impossível, eles entregam tensão, comédia e envolvimento.
Fãs ou Haters? Esai Morales tem o carisma típico de vilão e consegue te convencer de que ele está fazendo o que acredita e Henry Czerny é o famoso burocrata que acha que está certo e, na verdade, está errado.
Missão: Impossível – Acerto De Contas Parte 1 retornou com uma sensação que eu não sentia desde Vingadores: Guerra Infinita (2018): ansiedade pela continuação. E, assim como Vingadores: Ultimato (2019), que não decepcionou os fãs, aposto as minhas fichas de que Missão: Impossível – Acerto De Contas Parte 2 também não decepcionará.
NOTA: 9,8/10
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