Isabella, O Caso Nardoni: Mãe de criança morta em 2008 se pronuncia sobre produção do documentário

Isabella, O Caso Nardoni: Mãe de criança morta em 2008 se pronuncia sobre produção do documentário - Metropolitana FM

Durante entrevista ao ‘UOL’, Ana Carolina Oliveira, mãe da pequena Isabella Nardoni, que foi assassinada pelo pai e pela madrasta, aos 5 anos de idade, em 2008, comentou sobre a produção do documentário envolvendo o caso. Na época, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá teriam jogado a criança do sexto andar do prédio onde moravam.

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Na ocasião, Ana Carolina explicou que conversou com a Netflix sobre a série documental e, inicialmente, abraçou a ideia de contar a história da filha: “Quando o Claudio Manoel (codiretor de Isabella: O Caso Nardoni) me procurou para conversar, achei uma boa ideia inicialmente, no sentido de que é a história da minha vida, uma história que marcou e ajudou muitas pessoas”, disse.

Na ocasião, ela explicou que tinha a intenção de marcar a presença da criança para sempre: “Apesar de 15 anos passados, casos de violência contra crianças ainda acontecem. Então, vi uma oportunidade de contar essa história para que a minha filha não fosse nunca esquecida, apesar de que por mim ela nunca será”, disse.

Isabella Nardoni, de 5 anos, e a mãe Ana Carolina- Metrópoles

Ana Carolina Oliveira e Isabella Nardoni. (Foto: Reprodução)

Ana Carolina explica mudança de ideia

No entanto, Ana Carolina mudou de ideia ao pensar na reação dos filhos mais novos, Miguel, de 7 anos, e Maria Fernanda, de 3: “Mas depois liguei para o Claudio falando que achava que era muito delicado, que isso ia mexer com feridas, porque hoje isso envolve meus filhos […] Eles não sabem a realidade dos fatos”, disse.

Em seguida, a mãe de Isabella Nardoni explicou que preferiu desistir do conteúdo: “Aí, eu desisti, mas depois voltei atrás. O meu propósito em aceitar fazer parte desse projeto foi que essa história e tantas outras que não foram contadas não sejam esquecidas”, finalizou.

Cicatrizes após a perda

Ainda durante o bate-papo, Ana Carolina Oliveira explicou que precisou passar por um longo período de tratamento psicológico para lidar com tudo o que aconteceu.

“Óbvio que 15 anos depois toda aquela dor é mais branda, mas ela existe. Eu me tratei muito para chegar ao nível em que estou hoje e poder falar do assunto”, disse.

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