Barbie: Margot Robbie explica como foi protagonizar e produzir a comédia romântica

Margot Robbie é a capa da Vogue de junho/23 e, se preparando para a estreia de Barbie, a protagonista da comédia romântica confessou na entrevista exclusiva à revista de moda que não pensou “em brincar de Barbie até anos depois de desenvolver o projeto”.

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“Eu sei que minha prima tinha um monte de Barbies e eu ia na casa dela”, disse Robbie. “Não é que eu sempre quis brincar de Barbie, ou sonhei em ser Barbie, ou qualquer coisa assim. Isso vai soar estúpido, mas eu realmente nem pensei em brincar de Barbie até anos depois de desenvolver o projeto”.

“A palavra em si é mais reconhecida globalmente do que praticamente qualquer outra coisa, exceto Coca-Cola”, disse Robbie sobre o potencial de Barbie. Ao contrário de outros projetos com a boneca que nunca saíram do papel, Margot Robbie conseguiu atravessar esse caminho por ser a produtora interessada.

A atriz de 32 anos, conhecida por interpretar Naomi Lapaglia em O Lobo de Wall Street (2013) de Martin Scorsese e por ser a Arlequina em Esquadrão Suicida (2016), Aves de Rapina: Arlequina e Sua Emancipação Fantabulosa (2020) e O Esquadrão Suicida (2021), se reuniu com o CEO da Mattel, Ynon Kreiz, com os seus sócios, Josey McNamara e Tom Ackerley, para discutir a aquisição dos direitos do live-action da Barbie em 2018.

Robbie, McNamara e Ackerley são os donos da produtora LuckyChap e, segundo Robbie, durante a reunião com Kreiz, ela disse: “É claro que gostaríamos de honrar o legado de 60 anos que esta marca tem. Mas temos que reconhecer que há muitas pessoas que não são fãs da Barbie. E, de fato, não são apenas indiferentes à Barbie. Eles odeiam ativamente a Barbie. E tem um problema sério com a Barbie. Precisamos encontrar uma maneira de reconhecer isso”.

Após as reuniões com a Mattel e a Warner Bros., Robbie queria que Greta Gerwig dirigisse e escrevesse a história do live-action. A vencedora do Oscar aceitou a proposta, desde que Noah Baumbach, seu marido, pudesse co-escrever o roteiro com ela. Robbie garantiu que Gerwig e Baumbach tivessem toda a liberdade criativa, apesar dos esforços da Mattel e da Warner Bros., as empresas só leram o roteiro quando ele estava finalizado.

Antes de se tornar a protogonista de Barbie, Margot Robbie queria Gal Gadot (Mulher-Maravilha) como a icônica boneca, entretanto a atriz não estava disponível. “Gal Gadot é a energia da Barbie. Porque Gal Gadot é incrivelmente linda, mas você não a odeia por ser tão bonita, porque ela é tão genuinamente sincera e tão entusiasticamente gentil que é quase idiota. É como antes de ser um idiota”, disse Robbie.

A Barbie de Robbie é a barbie estereotipada, ao contrário das outras barbies do filme, a jornada da protagonista da comédia romântica inicia quando ela começa a ter dilemas que as outras não têm e ela começa a ser considerada “com defeito”.

Para criar a sua Barbie, Margot Robbie precisou lidar com a sensualidade que a icônica boneca foi retratada. “Ela é uma boneca de plástico. Ela não tem órgãos. Se ela não tem órgãos, ela não tem órgãos reprodutivos. Se ela não tivesse órgãos reprodutivos, ela sentiria desejo sexual? Não, acho que ela não conseguiria”, disse Robbie. “Ela é sexualizada. Mas ela nunca deve ser sexy. As pessoas podem projetar sexo nela.” Assim: “Sim, ela pode usar saia curta, mas porque é divertido e rosa. Não porque ela queria que você visse a bunda dela”.

Em Barbie, “após ser expulsa da Barbieland por ser uma boneca de aparência menos do que perfeita, Barbie parte para o mundo humano em busca da verdadeira felicidade”.

Barbie estreia nos cinemas brasileiros em 20 de julho.

Confira o teaser trailer de Barbie:

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