Mulheres Apaixonadas: Em momento difícil dos bastidores, atriz relembra contato com a violência doméstica

Mulheres Apaixonadas: Em momento difícil dos bastidores, atriz relembra contato com a violência doméstica - Metropolitana FM

Em entrevista ao ‘GShow’, a atriz Helena Ranaldi, que interpretou o papel de Raquel, na novela ‘Mulheres Apaixonadas‘, comentou sobre as sensações vividas durante as gravações. Sucesso de 2003, a trama está sendo reprisada na Rede Globo, exibindo o enredo que aborda a violência doméstica novamente.

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Na ocasião, Helena contou detalhes sobre a preparação de atores realizada na época: “O tema é muito forte, muito sério […] Fui para a delegacia da mulher e lá existia uma espécie de sessão de terapia em grupo, na qual as mulheres que sofriam violência doméstica falavam sobre o que estava acontecendo. Eu participei de uma dessas reuniões e fiquei impactada”, disse.

Em seguida, a artista relembrou os momentos mais marcantes da experiência: “A violência vinha de homens que não eram só violentos, eram também, em alguns momentos, amorosos, carinhosos […] Era uma relação viciada na qual a mulher se sentia vítima, não só como a pessoa agredida, mas vítima daquela relação da qual ela não conseguia sair. Isso sem falar na dificuldade de denunciar os seus agressores”, contou.

Em Mulheres Apaixonadas, Raquel (Helena Ranaldi) é agredida pelo marido, Marcos (Dan Stulbach) — Foto: TV Globo

Foto: Reprodução/Mulheres Apaixonadas

Dan Stulbach relembra repercussão do papel de vilão

Durante entrevista ao ‘O Globo’, o ator Dan Stulbach, responsável pelo papel do vilão de ‘Mulheres Apaixonadas’, Marcos, comentou sobre a recepção do público envolvendo seu personagem. Na ocasião, ele destacou que os espectadores chegaram a confundir a realidade com o mundo das telinhas, ganhando a rejeição das pessoas.

“Eu estava chegando à TV, era uma novidade. Não sabiam como eu era de verdade. Havia sempre um receio. As pessoas se afastavam de mim na rua, não sentavam do meu lado no avião. Levei guarda-chuvada, bronca, tinha de tudo. Foi bem intenso. Se existisse redes sociais na época talvez eu corresse o risco de ser cancelado, porque as pessoas não me conheciam”, disse.

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