Anos Rebeldes: Claudia Abreu relembra morte de personagem na minissérie

Anos Rebeldes: Claudia Abreu relembra morte de personagem na minissérie - Metropolitana FM

Na última terça-feira (19), a atiz Claudia Abreu participou do programa apresentado por Pedro Bial na Globo, o ‘Conversa com o Bial’. Durante a entrevista com o jornalistas, a artista reviu uma cena de sua marcanter personagem da minissérie ‘Anos Rebeldes’ (1992), a Heloísa.

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A cena exibida pela produção é justamente o momento da morte de Heloísa, na qual ela emocionou os espectadores ao ser baleada equanto procurava desesperadamente por seu RG. Tudo isso aconteceu depois dela ser parada pela polícia e eles solicitarem seu documento de identidade.

Na época em que o seriado foi ao ar, o que surpreendeu a todos foi como Cláudia conseguiu atingir um nível emocional tão grande que fez com que todos entendessem o que se passava na cabeça da personagem, sem ao menos dizer uma plavara.

Foto: reprodução / Tv Globo

“O silêncio fala mais do que se você ficar preenchendo com palavras”, explicou Abreu. E o silêncio ainda foi pauta de outro assunto durante o bate-papo: esse é o tema que ronda o novo monólogo estrelado por Cláudia.

A peça ‘Virginia’ está atualmente em cartaz no Sesc 24 de Maio (São Paulo), e conta com apresentações confirmafas até o dia 07 de agosto de 2022. Além disso, a obra é inspirada em uma das grandes figuras da literatura feminina, Virgínia Wolf.

“Primeiro, veio da minha identificação, e depois da minha experiência de atriz. Pensei ‘puxa, a essa altura da vida quero fazer algo que eu queria muito’. Chega uma hora que você já fez de tudo e pensa agora eu realmente quero falar de algo que é a minha cara”, afirmou a atriz.

Ela ainda completou sobre o tema silêncio e a peça que encabeça: ” “São fluxos de consciência, porque a sofisticação da obra dela é a troca de narrador sem aviso. Alguém começa a falar você pensa ‘ué, mas quem está falando agora?’, e eu procurei pegar isso, que era tão característico e genial, e colocar como estrutura análoga da peça. Por isso é um monólogo, porque as vozes que ela não aguentava mais escutar, e a fizeram cometer suicídio, são as que aparecem, são os personagens”.

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