Youtuber e humorista Victor Meyniel é espancado no Rio de Janeiro por homofobia
Victor Meyniel começou no ‘Vine‘ e é ator e humorista, no entanto, o famoso foi espancado na madrugada deste domingo (03) no Rio de Janeiro. Ao que se sabe, Victor conhece o agressor, identificado como Yuri de Moura Alexandre, de uma boate na zona sul do estado. No entanto, segundo o advogado Ricardo Brejterman, Yuri não negou nenhum contato com a polícia e se mostrou uma pessoa bastante amigável.
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Assim que a agressão aconteceu, Victor e sua mãe prestaram queixa na 12ª DP e abriram um boletim de ocorrência. Na delegacia, o ator passou por exame de delito no IML (Instituto Medico Legal) e foi atendido pela UPA. Em seguida, a Polícia Civíl confirmou a ocorrência e explicou que o agressor foi autuado em flagrante pelos crimes de lesão corporal, injúria por preconceito e falsidade ideológica.
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Entretanto, além do agressor, o porteiro do prédio onde tudo aconteceu também foi indiciado por omissão à socorro. Nas imagens divulgadas por Brajterman, é possível ver o espancamento e a omissão do porteiro, que presenciou toda cena.
🚨VEJA: O ator Victor Meyniel foi covardemente agredido na portaria de um prédio no Rio.
Nas imagens mostra o porteiro assistindo o ocorrido sem prestar nenhum tipo de ajuda. O agressor foi preso e o porteiro responderá por omissão de socorro. pic.twitter.com/gp69z5mFcB
— Central Reality (@centralreality) September 3, 2023
Bruno Fagundes também já revelou que foi agredido e cita homofobia
O ator Bruno Fagundes participou de uma entrevista para à Revista Veja e abriu detalhes do caso de espancamento que sofreu por um grupo de skinheads na Avenida Paulista, em São Paulo. Na época, o filho de Antônio Fagundes e um amigo foram atacados pelo grupo de homofóbicos enquanto caminhavam.
“Eu e dois amigos fomos atacados por um grupo de skinheads à noite, em plena Avenida Paulista. Do nada, recebi um soco na nuca, um chute nas costelas e comecei a ser espancado. Fiquei todo machucado e só não ocorreu o pior porque conseguimos correr e nos abrigar em um prédio”, contou ele.
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Bruno ainda conta que na época, não consegui falar com a família sobre o motivo do espancamento : “O chocante é que passavam pelo local motoristas que, no lugar de fazer alguma coisa, gritavam: ‘Mata, mata esses veados’. Tinha uns 20 anos e meu pai nunca ouviu da minha boca essa história. Só consegui falar sobre o assunto no ano passado”, finalizou.
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