“Me transformar numa alface suculenta”, Rita Lee dá destino inusitado às suas cinzas

Na nova autobiografia de Rita Lee, a cantora faz algumas revelações e traz algumas reflexões sobre seus momentos durante a luta contra o câncer de pulmão. Entre as histórias contadas, Rita compartilha a decisão de ter seu corpo cremado após a morte e revela todas as orientações que deu à família sobre o destino de suas cinzas. Lee inicia o trecho explicando o motivo de não querer ser enterrada.
“Tenho certa implicância com cemitérios. Lá, até há monumentos bonitos e rola uma paz em meio aos monólitos de cimento e anjos de mármore em respeito aos mortos. Mas acho que túmulos ocupam o lugar de pessoas vivas, e que cemitérios poderiam virar parque e praças, quem sabe até moradias”, opinou a famosa. Em seguida, Rita Lee revelou seu desejo: “Por isso quero ser cremada e ter as cinzas jogadas na minha horta caseira sem agrotóxicos para me transformar numa alface suculenta”, finalizou ela.
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Na autobiografia, Rita Lee revela desejo de eutanásia: “Morrer com dignidade”
Na autobiografia, a cantora afirma que chegou a considerar eutanásia, método que consiste em provocar, intencionalmente, a morte de um paciente em estado terminal. No relato, Rita afirma que chegou sofreu muitas crises de pânico ao descobrir a doença, principalmente por ter vivido uma situação parecida com a mãe contra um tratamento de tumor. “Contei do trauma que ficou em mim por ter visto sofrimento da minha mãe fazendo esses dois procedimentos quando teve câncer. Eu disse a ele que minha vida tinha sido maravilhosa e, que por mim tomava o ‘chazinho da meia-noite’ para ir desta para melhor”, revela ela em um trecho. A artista também afirma que sonhava em ter uma morte antes de viver na pele as complicações da doença.
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“Quem me deixassem fazer uma passagem digna, sem dor, rápida e consciente; queria estar atenta para logo recomeçar meu caminho em outra dimensão. Sou totalmente favorável à eutanásia. Morrer com dignidade é preciso”, afirma ela. No entanto, a Rainha do Rock explica que o amor da família a fez mudar de ideia: “O amor dos boys Carvalho Lee me fez optar por aceitar fazer o tratamento, porque, se fosse por mim, adeus mundo cruel na boa”, completou.
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