Marília Mendonça: relembre o trágico acidente que parou o Brasil
Há exatamente um ano, o Brasil parou com o anúncio da morte de Marília Mendonça. A cantora não sobreviveu ao pouso forçado da aeronave Beechcraft King Air C90A, que a levava de Goiânia para um show em Piedade de Caratinga, no interior de Minas Gerais.
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O bimotor caiu após bater em um fio de alta tensão quando se aproximava da pista de pouso. Não houveram sobreviventes. Mendonça estava acompanhada de seu tio Abicieli Silveira Dias Filho e do produtor musical Henrique Ribeiro, que também faleceram no local. O piloto Geral Martins de Medeiros e o copiloto Tarciso Pessoa Viana também morreram com o impacto do pouso.
As primeiras imagens do avião partido ao meio começaram a circular nas redes sociais por voltas das 15h30. Até então, ninguém sabia que uma das vítimas era Marília Mendonça. No fim da tarde, a assessoria da sertaneja confirmou o envolvimento de Mendonça no acidente, porém cometeu o ero de informar que todos teriam sobrevivo.
O comunicado foi apagado rapidamente das redes sociais da artista. E não demorou muito para que o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais confirmassem a morte de Marília Mendonça. “O CBMMG confirma que a aeronave transportava a cantora Marília Mendonça e que ela está entre as vítimas fatais”, afirmou comunicado.
Aeronave mais segura do mercado
O Brasil se tornou órfão de uma cantora que marcou o início das mulheres no sertanejo, quebrou paradigmas, recordes, vendeu milhões de discos e se tornou um marco no empoderamento feminino. Porém, não só isso, morreu ali ainda uma mãe, uma filha, uma amiga, uma irmã.
Faltava menos de um minuto para o pouso quando a aeronave se enroscou em cabos de alta tensão de uma torre de distribuição, resultando em uma queda no vale do Rio Doce, uma região com cachoeiras. A autopsia do Instituto Médico Legal constatou que as vítimas morreram de politraumatismo, causado pelo impacto da aeronave no solo.
O modelo C90A da Beech Aircraft, fabricado em 1984, tem capacidade máxima de seis passageiros e estava em situação regular com validade até julho de 2022, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A aeronave era da empresa PEC Táxi Aéreo, responsável na oferta de táxi aéreo, sendo possível realizar viagens interestaduais.
O piloto Décio Corrêa, presidente do Fórum Brasileiro do Transporte Aéreo, afirmou que o modelo envolvido no acidente da Rainha da Sofrência é considerado um dos mais seguros do país. “Um dos melhores aviões executivos do país. Verdadeiro tanque de guerra”, afirmou em conversa com o portal “Poder 360”.
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