Helena Rizzo fala sobre expectativas para nova temporada de ‘MasterChef’ e explica diferencial: “Não sou personagem”

Helena Rizzo fala sobre expectativas para nova temporada de ‘MasterChef’ e explica diferencial: “Não sou personagem” - Metropolitana FM

No segundo semestre desse ano, Helena Rizzo vai completar quatro anos no elenco oficial de ‘MasterChef Brasil‘ e aproveitou a coletiva de imprensa da competição de culinária para abrir o jogo sobre como se sente no elenco, além de explicar porque acredita que se tornou, tão rapidamente, uma marca registrada da competição. No papo, Helena afirmou que nunca fingiu nenhuma reação ao provar os pratos dos competidores e afirma não ser, em momento nenhum, um personagem.

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“É uma responsa, né? Ainda me dá um friozinho na barriga cada vez que eu subo nesse palco. Até porque, eu tô num lugar que não é o lugar que eu tô acostumada, que é de tá avaliando e tá julgando o que os outros estão fazendo”, iniciou ela, que continuou: “Não sou nenhum personagem. Tirando roupas, maquiagem, o cabelo, eu sou eu aqui, cozinheira, chefe de cozinha, com a bagagem que eu tenho. Ninguém é dono da verdade aqui. Sempre cabe também a gente refletir sobre os nossos julgamentos, porque a gente tem culturas diferentes num Brasil gigante e eu trouxe isso”, finalizou.

Helena Rizzo não ignora fala machista e cria climão com Chef Alex Atalla

Ainda na temporada passada, uma polêmica envolvendo Alex Atala e a jurada da atração, Helena Rizzo ganhou visibilidade nas redes sociais. Isso porque, a chef de cozinha reagiu publicamente à participação de Alex no programa, após o renomado cozinheiro elogiá-la somente pela aparência, durante um episódio do programa.

Tudo começou porque na hora de elogiar a comida e a careira dos jurados — Helena, Érick Jacquin e Rodrigo Oliveira — o convidado acabou rasgando elogio ao talento dos homens, enquanto quando se referiu a Helena somente pela sua beleza. A chef não gostou nada do que ouviu e publicou um desabafo nas redes sociais.

“Cozinho profissionalmente desde os 18 anos. Saí de casa aos 17, quando ainda trabalhava como modelo. Não dá pra contar as inúmeras vezes em que enfrentei misoginia e machismo nesses ambientes de trabalho, as diversas vezes que me senti incomodada e que o ‘melhor’ que podia fazer, era dar aquele sorrisinho constrangedor com o canto da boca e seguir em frente”, iniciou Rizzo.

Foto: Reprodução/ Band

Ela ainda completou: “Fomos condicionadas, na minha geração, a normalizar os assédios, a jogá-los pra baixo do tapete e seguir adiante. Sempre fiz isso, sem perder o foco de quem eu era, e do caminho que queria percorrer. Sem guardar mágoa… sem grandes cicatrizes, a não ser as marcas nos braços de cortes e queimaduras. É triste constatar que em 2023 continua tudo igual (se não pior)”.