Ex-bailarina de Kelly Key se revolta e expõe humilhações e racismo de Marlene Mattos: “Ninguém falava por medo”

Ex-bailarina de Kelly Key se revolta e expõe humilhações e racismo de Marlene Mattos: “Ninguém falava por medo” - Metropolitana FM

Após Marlene Mattos aparecer em um trecho da produção Xuxa, o Documentário, Drika Marinho, que trabalhou durante cinco anos no balé da Kelly Key, usou suas redes sociais para expor algumas situações chocantes. Revoltada, a ex-bailarina revelou que a empresária submetia os dançarinos a inúmeras humilhações e tinha atitudes racistas.

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Em seu perfil do Twitter, a ex-Fazenda não se calou e expôs toda a situação. “Depois de muitos anos dançando com Kelly Key, a Marlene entrou como diretora, quis tirar todo o balé que estava dando certo, fez um teste e chamou bailarinos novos. Humilhou o único bailarino negro além de mim, falando que estava muito velho pra dançar e que ele transpirava muito dançando”, começou Drika, lamentando o episódio de racismo.

“Estava agora conversando com a outra bailarina que também dançava com a gente, e ela [Marlene] falou com essas palavras mesmo, que ele era nojento porque suava muito. Isso foi tão absurdo. O pior é que ninguém falava nada, inclusive eu, por medo de perder o trabalho, era surreal”, seguiu na sequência.

“As pessoas esquecem que o mundo evoluiu. Coisas que achávamos ‘normais’ hoje em dia não são, e isso faz a gente voltar ao passado e ver o quanto normalizamos várias coisas, ficamos calados e aceitamos várias situações por medo”, concluiu a bailarina.

Leão Lobo expõe bastidor de polêmica entre Marlene Mattos e Xuxa.

Durante uma entrevista ao Splash Uol, Leão Lobo resolveu abrir o jogo sobre as polêmicas envolvendo Xuxa Meneghel e Marlene Mattos. Na ocasião, o apresentador relatou algumas situações antigas e saiu em defesa da produtora.

“Aprendi muito com a Marlene Mattos. Ela era uma pessoa muito tranquila, muito preocupada com o bem estar dos artistas. Me ensinou coisas incríveis, e é alguém a quem sou muito grato”, afirmou Leão. “Ela nunca permitiu que se falasse [mal] da Xuxa. Dizia assim: ‘é a mãe da minha afilhada, então não vamos entrar nunca nessas polêmicas sobre Xuxa’. Sempre me deu esse toque no tempo em que eu estive lá com ela. Se a Marlene foi desse jeito [que é exibido no documentário], era outra pessoa”, disparou.

Na sequência, explicou que, nos anos 90, os tratamentos na televisão eram bem diferentes dos tempos atuais. “A gente não pode tirar do contexto essa história da Xuxa com a Marlene. Porque, naquela época, era muito diferente. Os diretores eram todos meio ‘cavalos’. Gritavam no ponto, diziam coisas absurdas aos seus artistas…”, finalizou.

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