Esposa de Juliano Cazarré desabafa após retornar para o hospital para acompanhar a filha caçula

Na última sexta-feira (18), Letícia Cazarré, esposa de Juliano Cazarré, usou suas redes sociais para desabafar sobre o que está vivendo com sua filha caçula, Maria Guilhermina.

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A pequena, de apenas quatro meses, nasceu com um problema raro no coração e, mesmo após passar por duas cirurgias, segue internada na UTI de um hospital de São Paulo.

Letícia, que estava há alguns dias curtindo a companhia de seus outros filhos, retornou ao hospital para acompanhar Maria e fez um texto falando do estado de saúde dela e revelando como está sendo este momento difícil, mas de muito aprendizado.

“Já pararam para pensar o quanto a gente reclama? Meditei isso há pouco, quantas vezes eu me recordo de momentos como reclamar de ir para o estágio e chegar no setor de Oncologia Infantil e ver as crianças observando os carros do lado de fora”, iniciou ela.

“Algumas diziam que queriam andar de avião, outras que queriam ir lá fora jogar bola, e outras apenas queriam ir para casa bem. Quantas vezes voltei com coração em pedaços para casa porque me sentia muito egoísta diante de tudo que Deus me dava naquele dia.”, continuou ela.

Por fim, ela agradeceu o que tem aprendido com essa experiencia no hospital, com outras crianças: “Aprendi muito olhando crianças assim, na profundeza desses olhões escondem ensinamentos divinos. Obrigada Jesus por me lembrar mais uma vez que a vida é muito especial, que nesse mundo teremos dores, choraremos, mas que o Senhor jamais nos abandonará.”

Em seguida, Letícia ainda publicou uma foto da pequena, mostrando um pouco de como está sendo a evolução dela no hospital.

Entenda a doença rara de Maria Guilhermina

Maria Guilhermina, filha de Letícia e Juliano Cazarré, tem uma doença chamada Anomalia de Ebstein, uma cardiopatia rara que afeta um em cada 10 mil bebês.

Esta condição desencadeia uma má formação no coração causando uma insuficiência cardíaca e, por consequência, pode gerar danos pulmonares em casos severos, arritmias e inchaços nas pernas. Ele pode ser diagnosticado por um eletrocardiograma, mas, como essa má-formação é desenvolvida durante a gravidez, não tem como prevenir.

Os papais de Maria já sabiam que a pequena tinha uma condição rara antes mesmo dela nascer. Por não saber se a pequena sobreviveria ao parto, o casal optou por fazer um batismo as pressas na pequena, logo após o nascimento dela.

“Eu tinha pedido pra deixar um copo de água ali, porque quando o bebê nasce com risco de vida pode fazer esse batismo de emergência. Foi um momento muito emocionante. Eu tinha esperanças, mas não sabia”, disse Juliano durante uma entrevista para o “Fantástico“, transmitida em meados de agosto.

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