Condenado por estupro, Robinho tenta se esconder nas manifestações pró-Bolsonaro
Mesmo sendo condenado a nove anos de prisão, Robinho participou na última quarta-feira (02) das manifestações pró-Bolsonaro. O ex-jogador de futebol estava exigindo a intervenção militar em São Vicente, litoral de São Paulo, com um grupo de apoiadores de Jair Bolsonaro.
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Robinho estava disfarçado com um toca amarela, máscara que cobria todo o seu rosto, o que deixou apenas os seus olhos de fora. O condenado também estava enrolado em uma bandeira do Brasil, como se fosse uma capa. A aliança em sua mão esquerda foi a responsável por desmascarar a sua identidade. As informações foram confirmadas pelo portal Extra.
Nas redes sociais, o ex-jogador de futebol evitou compartilhar qualquer imagem que o atrelasse às manifestações. Após o resultado das eleições, uma parte da população se revoltou com os mais de 54 milhões de votos em Lula (PT) para o cargo à presidência no segundo turno. Assim, como protesto, os bolsonaristas bloquearam rodovias de todos os estados brasileiros, exigindo que as eleições 2022 sejam anuladas e os militares tomem o poder.
Acusado de abuso sexual
Robinho foi sentenciado a nove anos de prisão por estuprar uma albanesa. O crime aconteceu na madrugada de 22 de janeiro de 2013 na boate Sio Cafe, localizado em Milão, na Itália. Robinho e cinco amigos cometeram violência sexual com uma jovem alcoolizada e inconsciente de 23 anos, que comemorava o aniversário no bar.
Escutas foram instaladas no carro do jogador de futebol, que na época atuava no Milan, confirmam o crime. “A mulher estava completamente bêbada”, disse em uma das conversas com amigos. Ricardo Falco, amigo de Robinho, também foi sentenciado. Em ambos os casos a sentença é definitiva, sem possibilidade de recurso.
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