Todo Dia a Mesma Noite: Netflix lança trailer de minissérie baseada na tragédia da Boate Kiss
A Netflix divulgou na manhã dessa segunda-feira (09) o trailer da minissérie Todo Dia a Mesma Noite: O Incêndio da Boate Kiss. A minissérie é baseada no livro-reportagem homônimo de Daniela Arbex lançado em 2017, a nova produção da plataforma de streaming estreia na véspera dos dez anos da tragédia que matou 242 pessoas.
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Todo Dia a Mesma Noite: O Incêndio da Boate Kiss acompanha “a noite de 27 de janeiro de 2013, em que 242 jovens morreram na Boate Kiss, aquela noite ainda se repete para sobreviventes e familiares. A minissérie conta essa história trágica e a luta por justiça liderada pelos pais das vítimas”.
Julia Rezende (Coisa Mais Linda) e Carol Minêm (O Rei da TV) são as responsáveis pela direção da minissérie. Thelmo Fernandes (Os Salafrários) e Leonardo Medeiros (O Menino que Matou Meus Pais) estrelam a produção.
Todo Dia a Mesma Noite: O Incêndio da Boate Kiss estreia dia 25 de janeiro na Netflix, a produção terá cinco episódios. Confira o trailer oficial:
Quando ocorreu o incêndio da Boate Kiss?
A tragédia ocorreu em 27 de janeiro de 2013 na Boate Kiss em Santa Maria, Rio Grande do Sul. O incêndio foi causado devido ao uso de artefatos pirotécnicos pela banda, Gurizada Fandangueira, que se apresentava no local, o mau uso dos artefatos resultou na queima de espuma acústica no teto da boate.
636 pessoas tiveram lesões não-fatais e 242 morreram na tragédia que abalou Santa Maria e o Brasil. A maioria das vítimas morreu na local asfixiada pela fumaça que tomou conta do ambiente interno da boate, e sete nos meses seguintes, após atendimento hospitalar.
Por que o julgamento da Boate Kiss foi anulado?
O julgamento que condenou os sócios da Boate Kiss, Elissandro Callegaro Spohr (condenado a 22 anos e seis meses de reclusão) e Mauro Londero Hoffmann (19 anos e seis meses), o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos (18 anos), e o assistente da banda, Luciano Bonilha Leão (18 anos), foi anulado pelos desembargadores da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.
A decisão revogou as prisões dos condenados do julgamento que começaram a cumprir a pena em dezembro de 2021 após decisão do Ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, que derrubou habeas corpus preventivo que impedia a prisão imediata após o fim do julgamento em 2021.
Com a anulação do julgamento, o incêndio que completará dez anos dia 27 de janeiro ficará sem nenhum responsabilizado na prisão.
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