RecordTV sofre segundo ataque hacker em menos de 7 dias

A RecordTV sofreu um segundo ataque hacker em menos de sete dias. Desta vez, foram os sites da emissora que foram retirados do ar por um grupo que já fez isso em outras empresas. O ataque aconteceu na tarde deste sábado (15), mas desde a semana passada, os sistemas de produção e exibição estão de posse de invasores, que exigiram um resgate milionário para liberar o acesso novamente.

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Os sites da Record TV Rio, afiliada na emissora no Rio de Janeiro e a Record TV Paulista, sede da emissora no interior de São Paulo, foram invadidos e retirados do ar. Segundo o Noticias da TV, o ataque foi feito pelo grupo hacker Cynosure Team, que assumiu a autoria em grupos de Telegram e em suas redes sociais.

Entenda o primeiro ataque hacker

A Record está sofrendo com uma invasão de hackers em seu sistema desde o último sábado (8). Todo o acervo de reportagens e quadros da emissora foram “sequestrados” por um grupo anonimo, dificultado a exibição dos programas.

A situação se tornou público quando o jornal “Fala Brasil“, apresentado por Eduardo Ribeiro e Mariana Godoy, saiu do ar para dar lugar aos episódios da série “Todo Mundo Odeia o Chris“. A programação voltou apenas com o programa ao vivo “A Escola do Amor“, da Igreja Universal do Reino de Deus.

🚨 Devemos parabenizar a todos os funcionários da Record que estão colocando os jornais no ar, AO VIVO.

O ataque hacker está fazendo com que o #JornalDaRecord não consiga exibir arte no telão, assim como gerar os destaques dos blocos e o GC com animação. pic.twitter.com/fVHam0l7UM

— Record TV Fãs 🐔🐮 (@RecordistasOFC) October 8, 2022

A equipe do “Domingo Espetacular” montou uma força tarefa para que a última edição fosse ao ar no domingo (9). A produção conseguiu salvar uma de suas entrevistas exclusivas e a investigação de Roberto Cabrini sobre a acusação de estupro contra três jogadores de futebol do Botafogo de Ribeirão Preto. A “Hora do Faro” também foi prejudicada, sendo transmitida uma reprise do quadro “Vai dar Namoro” ao invés de uma edição inédita.

Segundo informações obtidas pelo jornalista Ricardo Feltrin, a empresa teve que usar os arquivos salvos em cartões de memória para serem editados manualmente no switcher, local onde se comanda a transmissão de um programa.

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