EXCLUSIVA: Mateus Carrieri revela o inesperado sobre ‘Casa dos Artistas’ e ‘Fazenda’: “Não sabia”
Se você falar em Casa dos Artistas, automaticamente lembrará de alguns nomes, como Mateus Carrieri. O ator participou do primeiro reality show da TV aberta e fez história nos anos 90, já que o programa deu origem a realities, como Big Brother Brasil e A Fazenda.
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Em entrevista exclusiva para a jornalista Nicole Defillo, da Metropolitana FM, o artista e ex-participante de ‘A Fazenda’ comentou sobre a sua experiência no reality show da Record. Carrieri ainda aproveitou para relembrar tudo sobre o clássico ‘Casa dos Artistas’.
Nicole Defillo (Repórter Metropolitana): Como foi participar de ‘Casa dos Artistas’?
Mateus Carrieri: Bom, foi um projeto pioneiro, né? De muito sucesso, mas que a gente não sabia de nada do que ia acontecer, né? Foi em embrionário, né? Eu eu já falei que que a gente era meio cobaia nesse projeto porque não tinha tido nenhum reality show antes.
Então, eu acho que as próprias produções que vieram na sequência aprenderam muito com a nossa casa dos artistas. O que fazia sucesso, o que não fazia, como deveria ser a edição, como deveria ser o casting, então foi tudo pioneiro. Foi um tiro no escuro, mas que depois foi motivo de orgulho de ter participado de do primeiro reality show do Brasil. Está escrito na história da TV brasileira.
Mateus Carrieri participou da primeira edição de ‘Casa dos Artistas’, dirigido por Silvio Santos (Foto: Reprodução / SBT)
ND: Na época de ‘Casa dos Artistas’, o que foi mais difícil durante o confinamento do reality show?
MC: O mais difícil no confinamento é você não ter contato com o mundo lá fora, você não saber o que está acontecendo com as pessoas que você ama e que ficaram aqui fora. Isso pra mim pelo menos é o mais difícil, né?
ND: Você se arrepende de algo em ‘Casa dos Artistas’? Por quê?
MC: Não, não me arrependo de nada na casa dos artistas, porque é diante das possibilidades que a gente tinha lá, tinha gente do cenário que se apresentava, diante do que que estava acontecendo naquela época, de como era o mundo, eu não fiz nada de errado. Então, não me arrependo de nada não.
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ND: Você mantém contato com alguém de ‘Casa dos Artistas’? Se sim, com quem?
MC: Contato, contato mais três assim eu acho que pouquíssimas pessoas e eu tinha uma sensação que era isso que ia acontecer mesmo. Eu vejo bastante a Alessandra que é uma pessoa que eu tenho bastante carinho.
O Frota eu vejo de vez em quando, a gente se cumprimenta, né? Posso falar que ele é meu amigo, mas, temos um relacionamento social. O Supla, Bárbara, Pastor Nélio, Na Gouveia e Leandro League eu nunca mais os vi.
ND: Como foi o pós-‘Casa dos Artistas’?
MC: O pós ‘Casas Artistas’ foi aquela coisa de se surpreender com o sucesso que o programa fez. Como a gente não sabia, né? Não tinha tido nenhum reality show ainda, nem Big Brother, nada. A gente não sabia o quanto que esses programas faziam sucesso.
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ND: Quando você foi escalado para ‘A Fazenda’ creio que a experiência foi diferente de ‘Casa dos Artistas’. O que difere os dois programas?
MC: Sim, casa de artistas e fazenda tem tem bastante diferença, né? Principalmente até pelo tempo. As duas edições que eu fiz tem vinte anos de diferença. O mundo mudou, né? Então, entre uma e outra parcela nas redes sociais, basicamente essa diferença.
ND: Quando você entrou em ‘A Fazenda’, o que você esperava do programa?
MC: Quando eu entrei para ‘A Fazenda’ foi o ano da pandemia. Eu estava fazendo um espetáculo que é ‘O Vendedor de Sonhos’ do Augusto Cury. A gente está desde dois mil e naquela época estava parado por causa da pandemia, então foi o momento certo pra receber esse convite, porque não precisei deixar de fazer nada. Provavelmente se eu tivesse em cartaz com a peça eu não poderia aceitar o convite.
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ND: Quando você deixou ‘A Fazenda’, como a produção te ajudou a lidar com o pós-reality?
MC: Eu assim sinceramente não esperava grandes coisas, não tinha uma grande expectativa, né? Minha expectativa era trabalhar, ganhar meu cachê, ficar o maior tempo possível pra fazer mais ações em marketing e ganhar mais, porque sabia que estávamos numa pandemia e a coisa pra quem trabalhava com arte estava bem difícil. Né?
O pós não é tão assim difícil como as pessoas falam. A gente tem um papo com a psicóloga, mas enfim a vida volta logo ao rumo normal a gente tem aquele encontro com as pessoas que a gente ama.
Eu, pelo menos, sai com a minha consciência bem tranquila, sai feliz, recebendo carinho das pessoas na rua e sabendo que eu não fiz nada de errado. Eu tive uma boa participação, as pessoas curtiram meu jeito e as coisas que eu fazia.
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ND: Você acha que ‘A Fazenda’ abriu novas portas para sua carreira profissional? Quais?
MC: Essa edição de ‘A Fazenda’ abriu pra mim logicamente um mundo que foi a rede social. Eu saí de quinze mil seguidores pra quase dois milhões de pessoas me acompanhando. E hoje em dia isso é um jeito de trabalhar também é o que sai da rede social. Basicamente isso não resto igual ao caso dos artigos orgânicos, muito convite, muito mais trabalho enfim, né?
ND: Você pretende voltar para a televisão? Com qual projeto desejaria trabalhar?
MC: Eu gostaria de voltar pra TV, de fazer algum projeto na tevê, novela, série e tudo, mas não é uma coisa que eu persigo, porque a minha carreira no teatro é muito sólida e eu tô muito feliz com os meus últimos projetos, né? E principalmente com a longevidade do projeto que eu estou trabalhando. Mas, gostaria, sim, de voltar a fazer novela e dramaturgia. E se tiver um reality show vale a pena ainda., nunca diga nunca.
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