BBB 23: Gabriel Santana e Sarah Aline analisam situação de Ricardo Camargo: “Debocham e atacam ele”

BBB 23: Gabriel Santana e Sarah Aline analisam situação de Ricardo Camargo: “Debocham e atacam ele” - Metropolitana FM

Durante a madrugada dessa terça-feira (14), após o Jogo da Discórdia, Gabriel Santana sentou para conversar com Sarah Aline e comentou sobre os recentes desentendimentos entre Ricardo Camargo e o Quarto Deserto. Para o ator, o grupo está “atacando” o biomédico por qualquer atitude que ele tenha.

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“O tempo inteiro eu vejo a galera lá brigando, se matando, quatro, cinco pessoas apontando dedo na cara dele. Óbvio que isso é muito difícil de tu não ser reativo, mano”, começou o ator. “Tu tem que ter a cabeça muito no lugar para conseguir se controlar nessa parada, tá ligado? Cinco pessoas apontando o dedo na tua cara. P*rra mano, tu tem que ser quase um santo pra conseguir ficar tranquilo”, afirmou Gabriel.

No entanto, Sarah analisou e afirmou que o Quarto Deserto está fazendo com Ricardo o mesmo que fez com Fred Nicácio: “Eu vejo isso acontecendo com o Alface e quero entender a situação”, analisou a psicóloga.

“De verdade, a galera de lá debocha e ataca ele. Percebo isso há muito tempo! Eu super entendo quando ele fala que saiu de lá porque estavam chamando ele de traidor e zoando ele”, explicou Gabriel.

Sarah Aline analisa atitude do Quarto Deserto: “Agressividade quanto as pessoas pretas”

Durante o Jogo da Discórdia, Ricardo Camargo foi mais uma vez o principal alvo do Quarto Deserto. Durante a dinâmica, o biomédico e os ex-aliados trocaram farpas, acusações e discutiram bastante. No jogo, Ricardo foi novamente chamado de “reativo”, “raivoso”, “machista” e outros xingamentos por parte do grupo.

Mais tarde, conversando com a Sarah Aline, ele se defendeu, dizendo que reage as acusações como qualquer pessoa reagiria quando está em um embate e não entende o “dois pesos, duas medidas” que acontece com ele. Na ocasião, Sarah avaliou que trata-se de racismo estrutural.

“Eu fico muito pensando aqui nas reações do game… Eu acho que entram nessa parte do [racismo] estrutural. Eu tô mais engolindo do que tentando encarar que isso é realmente é tão latente quanto é. Eu acho que é pela estrutura do jogo, mas é uma coisa que tem me deixado muito incomodada. Principalmente na visualização da agressividade quanto as pessoas pretas”, começou a analisar a psicóloga.

“De fato, pessoas podem ser reativas, pessoas podem ter raiva, podem ser agressivas, mas eu já começava a sentir isso muito antes na postura em que como as pessoas viam o Fredão [Nicácio]. Muitas coisas que as vezes elas falavam sobre o Fredão me assustavam muito num lugar tipo: ‘Cara, mas ele tá nem falando’. Quando o Fred colocava a postura de que não ele ia falar, ele era tachado como extremamente grosso, extremamente arrogante, do tipo: ‘Vocês viram? Ele nem falou, ele nem quis responder. Grosso, arrogante, grosseiro, arrogante!’. Eu ficava: ‘Nossa gente, calma lá. Deixa eu tentar entender'”, relembrou Sarah.

“Uma das coisas que me assustou foi quando eu ouvi do Fred que ele não conseguia prestar atenção no que eu estava falando porque o meu ‘olhar de raiva’ fez com que ele entendesse que eu era uma pessoa maldosa. Tipo: ‘A Sarinha bondosa não existe, essa é a Sarah [mau] que eu não via e que eu acho que é ela mesmo, que é Sarah essa raivosa, essa maldosa’. Eu fiquei assustada quando ele falou isso! Eu pensei: ‘Caralho, eu só tava indignada'”, disse a psicóloga, relembrando o embate com Fred Bruno.

“Como a Bruna fica indignada, como a Amanda fica indignada, como Sapato fica indignado. Entendeu? Isso foi uma das coisas que mais me chocaram! E eu falei pra mim: ‘Acho que tá um pouco numa página 2 e eu não vou levantar agora pra falar, porque acho que vai ser raso, expositivo pra mim, porque a gente não sabe como a sociedade vai interpretar isso. E a última coisa que eu quero aqui é ficar lendo as barreiras do racismo estrutural que a gente sofre diariamente, ter que ficar pontuando isso…’ Falei: ‘Vou seguir o baile, mas isso é uma das coisas que eu pensei muito!”, finalizou.

“Eu acho muito clara assim da personalidade dele, é que ele é reativo. A partir do momento que a gente nunca leve ele num lugar de ataque, eu não vejo o Alfacinho sendo reativo com a gente, se colocando no modo defesa com a gente. Ele nunca teve essa reatividade com a gente!”, concordou Gabriel Santana.

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