Elas por Elas: Atriz faz desabafo sobre representatividade em novelas e conta história emocionante

Elas por Elas: Atriz faz desabafo sobre representatividade em novelas e conta história emocionante - Metropolitana FM

Com 19 anos, a atriz Beatriz Santana de ‘Elas por Elas‘ já conquistou um espaço na novela de uma das principais televisões do país. A jovem dá vida a Vic, filha de uma mulher trans que vive com o irmão, chamado Tony. Em uma entrevista para a Contigo!, a artista comenta sobre a representatividade negra nos folhetins da emissora.

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Para mim, isso é muito novo e muito doido, caramba, quando que pensei que poderia influenciar alguém dessa forma, de ter fãs, de poder inspirar, de poder ser exemplo para alguém, isso para mim é muito mágico. Meus pais só faltam estampar na testa que estou em uma novela, se eles pudessem, eles estariam com um telão na testa passando todas as cenas da novela”, iniciou.

Bia ainda reforçou: “Eu não tinha uma visão de uma adolescente negra na televisão com 15 anos, hoje estou podendo ser a voz de meninas negras com 15 anos, que estão aí, que estão com o cabelo natural, que vivem, que existem. É muito legal poder ser espelho e inspiração de alguém”.

Foto: Reprodução/Fael Gregorio

“Sou muito grata à forma como estão abraçando a novela, à forma como estão abraçando o nosso núcleo, a nossa família, como estão abraçando a Vic, eu sou muito grata de verdade e tenho certeza que ela ainda vai emocionar muito até o final de ‘Elas Por Elas’”, declarou.

Beatriz fala sobre história emocionante de como se identificou com a personagem

Ainda no mesmo bate-papo, Bia comentou como aconteceu essa identificação com sua personagem na novela: “Um dos melhores presentes que ganhei foi a Vic, uma adolescente que me permite viver essa fase de novo, de uma forma diferente. Agora estou tendo a experiência de viver a adolescência da Vic, que tem uma história de vida completamente diferente da minha, mas que também é muito determinada e sonhadora”.

Por fim, a artista afirmou: “Ela sonha em ser advogada, juíza, ministra do STF e presidente do país, algo que me remete à minha faculdade de direito. A identificação vai além, pois também compartilho da determinação de seguir meus sonhos, independentemente dos desafios. A minha maior aprendizado foi também a minha maior dificuldade”.