Racismo no futebol: Pela primeira vez, CBF se pronuncia sobre casos absurdos e faz revelação inédita
Nesta segunda-feira (26), alguns porta-vozes do governo federal, CBF, entidades civis e ex-jogadores se reuniram no Senado e realizaram uma audiência pública. Isto porque, devido à frequência de casos de racismo no esporte, medidas foram discutidas em conjunto, a fim de conter a situação.
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Na ocasião, o caso de racismo recente envolvendo o jogador Vinícius Jr foi colocado em pauta como um dos exemplos a serem combatidos. O representante da CBF, Ricardo Leão, destacou que a instituição reconhece que muitas atitudes precisam ser tomadas, mas destacou que a entidade “não consegue resolver o problema sozinha”.
“É fundamental a coordenação, a integração, com outros agentes. A CBF, sozinha, não consegue resolver o problema do racismo. A gente precisa da cooperação com o setor público, com o setor privado e com a sociedade civil para que as iniciativas propostas possam ser implementadas”, disse o gerente de Desenvolvimento de Projetos.
Aranha se pronuncia sobre racismo no futebol
Durante depoimento, o ex-goleiro Aranha, que foi vítima de racismo em 2014, enquanto defendia a equipe do Santos, comentou sobre os ataques. Na ocasião, ele reafirmou que o problema afeta diversas pessoas, além da própria vítima.
“O racismo só não é um mal para aquelas pessoas que não querem abrir os olhos para tudo aquilo que ele causa e para toda sua construção, que vem de muitos anos no nosso país”, começou.
Em seguida, o ex-atleta reforçou que muitas autoridades ignoram o problema: “Mesmo com todas as imagens, mesmo com toda a tecnologia de hoje podendo mostrar, […] ainda assim há pessoas que negam a existência do racismo e fecham os olhos para o mal que o racismo causa”, disse.
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