Bolsonaro critica medidas restritivas de estados e diz que “desemprego parte de quem pratica lockdown”
Ontem (24), o Brasil ultrapassou a marca de 300 mil mortes por covid-19
Por: Murilo Amaral Feijó | 25 março - 18:50
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), nesta quinta-feira (25), voltou a criticar medidas restritivas adotadas por governadores e prefeitos para combater a pandemia de covid-19.
Bolsonaro também afirmou que o desemprego e o encerramento de atividades do comércio são consequências dos decretos de lockdown, durante seu discurso em evento de anúncio de apoio financeiro a Santas Casas.

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Em sua fala, o presidente disse: “O desemprego, o fechamento de empresas, parte diretamente de quem pratica o lockdown”. Ele ainda afirmou que fará tudo possível para manter os empregos.
Ele citou as medidas econômicas de apoio para empresas que foram afetadas pela pandemia, em especial o setor de bares e restaurantes. Bolsonaro mencionou a nova rodada do benefício emergencial, o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte e o diferimento do Simples Nacional.
Bolsonaro destacou o auxílio emergencial, que foi distribuído para cerca de 68 milhões de pessoas e retornará no próximo mês, segundo ele, com quatro parcelas de R$ 250.
300 MIL MORTES
O discurso do presidente foi realizado um dia depois do Brasil alcançar a marca de 300 mil mortes por covid-19.
Durante a semana, o país vem batendo recordes de mortes e registrou o dia mais letal na última terça-feira (23) , desde o início da pandemia, quando 3.251 pessoas morreram por causa do vírus em 24h.
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