Lagum inaugura ciclo mais maduro e explora novas sonoridades no álbum “DEPOIS DO FIM”; escute
Novidade do Lagum? YES! A banda lançou o aguardadíssimo quarto álbum de estúdio, intitulado “DEPOIS DO FIM”, que apresenta uma nova fase na carreira dos músicos. Com 14 faixas inéditas, o projeto audiovisual tem como ponto de partida, o término de um relacionamento, passando por todas as fases após o rompimento: a perdição, a ressaca, as descobertas e um novo ponto de vista.
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De forma visceral e lírica, o grupo experimenta métricas, formas e sonoridades antes pouco usadas, como piano, cordas, metais e texturas eletrônicas para compor as diversas camadas das 14 faixas do álbum – uma delas, “Coisa Boa”, está bloqueada e será divulgada posteriormente no canal do YouTube da banda.
“O álbum é um mergulho de introspecção. A gente deu uma boa subida de degrau nesse disco, que era uma intenção que a gente tinha antes do álbum e buscamos isso durante a produção”, celebra Zani, guitarrista do Lagum.
O elemento escolhido para simbolizar esse novo capítulo e o que eles querem passar com “DEPOIS DO FIM” é o fogo, que representa um processo de transformação e combustão. “A nossa casa de verdade pegou fogo, no sentido que a gente passou pelo fim de uma formação e se descobriu em uma nova. O fim de um molde de trabalho e a construção e descoberta de uma nova maneira. Como todas as pessoas, as nossas vidas passaram por alguns fins e reinícios”, afirmou Pedro, vocalista da banda.
E acrescentou: “Esse álbum visual admite coisas feias. É a sombra da personalidade que não tem como ignorar, mas que passa pela cabeça de todo mundo. A cabeça do ser humano não é só flores. O álbum tem muita luz e sombra: descobrir coisas boas, superar, mas ao mesmo tempo olhar pra dentro, encontrar-se e admitir que você teve pensamentos ruins”, explica Pedro.
Processo da produção do novo álbum da banda Lagum
O início do longo processo criativo foi em Belo Horizonte, cidade natal dos integrantes da banda Lagum, mas a finalização aconteceu na zona rural de Campinas, interior de São Paulo: “Lá, a gente teve dois processos: um primeiro momento de amadurecimento do material que a gente já tinha gravado. E outro de criação de novas canções e arranjos. Foi a primeira vez que a gente se viu em um processo tão grande sem a presença de um baterista. Isso afetou diretamente a nossa forma de produção”, conta Jorge, guitarrista do grupo.
“O álbum acabou se tornando visual por acaso, não foi planejado, mas a gente sentiu uma necessidade de contar histórias de maneira visual com as músicas, além do que já contavam. A gente pensou muito em que situação as pessoas ouviriam essas músicas, foi muito importante pra gente criar essas cenas. E também por um olhar mais assim do dia a dia, é cada vez mais difícil estarmos presentes no momento, reparar nas coisas, nos detalhes. Então a gente fez vídeos sem cortes, como se a pessoa estivesse presente naquele momento, ouvindo a música e apreciando uma paisagem, observando uma pessoa
treinando ou dançando”, complementou Pedro.
A banda apresenta aos fãs novos horizontes, mas sem deixar sua essência de lado. ” Esse álbum tem um poder muito grande de fazer a pessoa se sentir pertencente ao Lagum que já existiu e transportar ela junto com a gente para um Lagum que é um novidade para todos nós”, finaliza Chico, baixista da banda.
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