Rachel Sheherazade perde processo contra SBT e tem prejuízo de mais de R$8 milhões; Entenda
Rachel Sheherazade ficou cerca de dez anos na grade de funcionários do SBT, a jornalista chegou a ser âncora dos principais jornais da emissora, no entanto, assim que deixou a empresa, a famosa decidiu entrar com um processo contra a emissora. Isso porque, segundo a funcionária, ela nunca recebeu seus direitos trabalhistas, além de também afirmar que foi vítima de assédio, censura e fraude no período em que esteve empregada. No entanto, o Ministro Alexandre de Moraes acabou por suspensar a indenização, alegando, no caso, que o tribunal já reconheceu outras formas de contratações.
“Julgo procedente o pedido de forma que seja cassada a sentença impugnada e, desde logo, julgo improcedente a ação trabalhista em trâmite no Tribunal Superior do Trabalho”, decretou ele, que chegou a detalhar melhor sua decisão: “Por oportuno, vale ressaltar que a 1ª Turma, no caso também envolveu discussão sobre ilicitude na terceirização por pejotização, já decidiu na mesma direção, de maneira que não há falar em irregularidade na contratação de pessoa jurídica formada por profissionais para prestar serviços terceirizados na atividade-fim do contratante”, disse.
Rachel Sheherazade perde processo contra SBT e tem prejuízo de mais de R$8 milhões. (Reprodução/Internet)
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Entenda qual é o momento em que Rachel Sheherazade afirma ser vítima de assédio de Sílvio Santos
A acusação de Rachel é por uma situação que viveu em 2017, durante o Troféu Imprensa. A decisão da justiça saiu no início de 2022 e houve uma unanimidade ao afirmar que Sílvio foi misógino com a jornalista: “levando em conta os efeitos negativos concretos gerados em na esfera pessoal e profissional da trabalhadora”. Por conta disso, a emissora foi condenada a pagar R$500 mil de indenização por danos morais à jornalista.
Vale lembrar que na ocasião do Troféu Imprensa, Rachel afirmou que havia sido contratada para dar opiniões durante o telejornal e Sílvio discordou, tratando a jornalista de maneira ‘depreciativa, preconceituosa, vexatória, humilhante e constrangedora’, segundo ela. “Você foi contratada para ler notícias, não foi contratada para dar a sua opinião. Se quiser fazer política, compre uma estação de televisão vá fazer por sua conta, aqui não. Chamei para você continuar com a sua beleza, com a sua voz, para ler as notícias no teleprompter. Não foi para você dar a sua opinião”, afirmou o dono da emissora na época.