Mês do Orgulho, Marco Pigossi fala sobre a importância da produção de um documentário LGBTQIA+ para saída do armário

Junho é o mês do Orgulho LGBTQIA+ e Marco Pigossi deu uma entrevista ao Gshow e aproveitou o momento para falar sobre a importância da produção de um documentário da temática para que ele saísse do armário. Na conversa, o ator, que participou da coletiva online de “Corpolítica“, documentário produzido por ele, afirmou que foi importante para sua auto aceitação para falar abertamente sobre ser gay.
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“Esse filme é pessoal, uma das coisas mais bonitas de auto aceitação e saída do armário, de um peso que carregava há muito tempo de ser uma pessoa homossexual e não saber como se colocar nisso. Não existia isso dentro da TV. Eu tinha uma certa dívida com a minha comunidade, com esses corpos e quanto me violentei não sendo”, afirma ele. “Esse filme é uma das coisas mais importantes que aconteceu para mim e espero que seja para todo mundo. Espero que toque o coração das pessoas. Esse filme fala de amor e quer abrir diálogos”, finalizou ao afirmar a importância.
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Além disso, Marco revela que o documentário expõe depoimentos de seis candidatos às eleições municipais de 2020: “Todo corpo é político, mas os nossos corpos de minoria tiveram que ter recebimento de como puderam existir. Pegar essa necessidade e, principalmente se ver dentro desse universo, isso te traz um poder imenso de se ver em todos os espaços da sociedade. Seja um ator da novela das 08 ou um político. O filme é muito sobre identificação”, finalizou.
Ao se assumir gay, Marco Pigossi fala sobre dificuldade no mundo da mídia
Em entrevista ao podcast “Calcinha Larga“, do Spotify, o ator Marco Pigossi comentou sobre o momento em que assumiu sua orientação sexual em dezembro de 2021.
“Sempre usufruí desse ‘privilégio do armário’, as pessoas não sabiam. Me descobri gay muito cedo e veio uma fama muito grande para mim também. Eu era conhecido, mas tinha o peso da coisa do armário. E tinha a coisa do galã. Então, sair do armário, para mim, não era para minha mãe e para os meus amigos. Era para milhões e milhões de pessoas”, disse.
Em seguida, ele comentou sobre o medo que tinha da informação: “Isso tomou uma proporção tão grande… E me escondi dentro desse privilégio, dentro desse armário, por muitos anos porque eu não tinha condição, tinha muito pânico de qualquer coisa acontecer. E isso envolve a minha carreira também”, finalizou.
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