Martinho da Vila opina sobre polêmica de Ludmilla em show no Coachella: “Ela não entende”

Martinho da Vila opina sobre polêmica de Ludmilla em show no Coachella: “Ela não entende” - Metropolitana FM

No início dessa semana, a cantora Ludmilla acabou se envolvendo em uma enorme polêmica nas redes sociais por conta de uma fala sobre religiões africanas no seu show no Coachella que acabou ganhando visibilidade nas redes sociais. Na ocasião, a cantora acabou recebendo diversas críticas e em entrevista, Martinho da Vila opinou sobre a situação e ao posicionamento da famosa:

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“Ludmilla não entende muito desse assunto de religiões africanas. Essa frase: ‘Só Jesus expulsa o Tranca Rua das pessoas’. Tranca Rua é Exu. No passado, Exu era visto como o demônio pelas pessoas. E não é assim, Exu é mensageiro. Nós, católicos, temos anjo-da-guarda; e nós, da religião africana, temos Exu. Pegou mal. Parava por aí: ‘só Jesus salva’, na fala dos evangélicos. Sou religioso, acordo todos os dias e falo: ‘Salve Jesus, Saravá meus orixás’. Misturo tudo. E vamos levando, devagar e sempre”, afirmou.

Martinho da Vila opina sobre polêmica de Ludmilla em show no Coachella: “Ela não entende”

Martinho da Vila opina sobre polêmica de Ludmilla em show no Coachella. (Reprodução/Internet)

Ludmilla se pronuncia sobre polêmica envolvendo intolerância religiosa

Tudo aconteceu quando, por conta de uma vídeo exibido no telão do seu cenário para o show do Coachella, onde a seguinte frade aparecia ‘Só Jesus expulsa o Tranca Rua‘. É importante explicar que, na umbanda, no candomblé e em outras religiões de matriz africana, o ‘Tranca Rua’ é uma entidade conhecida como guardião dos caminhos.

Na ocasião, Ludmilla usou o twitter para se posicionar a respeito do que vem sendo acusada: “Hoje tiraram do contexto uma das imagens do video do telão do show em Rainha da Favela, que traz diversos registros de espaços e realidades a qual eu cresci e vivi por muitos anos, querendo reescrever o significado dele, e me colocando em uma posição que é completamente contrária a minha […] Esse vídeo foi feito por uma fotógrafa/videomaker negra e periferica, para que tivesse um olhar de dentro para fora! Não me coloquem nesse lugar, vocês sabem quem eu sou e de onde eu vim. Não tentem limitar para onde eu vou. Respeito todas as pessoas como elas são, e independente de qualquer fé, raça, gênero, sexualidade ou qualquer particularidade de que façam elas únicas”, afirmou.