Internautas se revoltam após perder dinheiro com indicação de Bia Miranda: “É golpe”

Bia Miranda recebeu uma chuva de críticas na noite da última quarta-feira (04) durante uma transmissão ao vivo em suas redes sociais. Internautas acusaram a ex-peoa de divulgar “golpes” com a publicidade de um jogo, que tem a promessa de ganhar dinheiro.

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“Bia, eu paguei por um jogo que você fez propaganda e é falso! Agora não consigo o estorno. Me ajuda, por favor”, escreveu fã. “Vocês falam e mostram que ganham. Isso não se faz! Porque tem muitas pessoas que acreditam. Isso é golpe”, complementou mais um. “Eu queria saber que eu paguei o jogo pra assistir vídeo e ganhar [dinheiro]. Mas não consegui ganhar nada e não consigo assistir nada. Perdi meu dinheiro à toa? Me fala, por favor”, pediu outro.

Com mais de 17 mil acompanhando, Bia Miranda pediu para que as pessoas apostassem valores mais baixos ou uma quantidade que não irá fazer falta. A influenciadora não tocou mais no assunto, preferindo focar em comentários sobre os seus planos para o futuro.

Foguetinho ou aviõezinhos

Há um tempo, as publicidades com o ‘foguetinho‘ ou ‘aviãozinho‘ se tornaram comuns nos stories de todos os grandes influenciadores. O jogo e uma aposta que consiste em manter o avião ou foguete o mais alto possível para ganhar o dinheiro.

Porém, o apostador precisar estar com a sorte ao seu favor, pois não tem como saber quando o foguete irá subir ou explodir. Por isso, é considerado um jogo de azar, que, aliás, é ilegal no Brasil desde 1941.

Apesar da prática proibida, qualquer pessoa que fizer a publicidade deste conteúdo esta ilesa, pois, o domínio dos sites são alocados em países que regulamentam esse tipo de jogo como no Chipre, no Oriente Médio, Malta, na Europa, e Macau, região autônoma no sul da China.

“Ainda que os jogos possam ser de azar e proibidos no país, como são de domínio estrangeiro, não configuram prática criminosa. De modo que não há qualquer impedimento na publicidade contratada. Os influenciadores não podem ser responsabilizados por qualquer dano gerado ao jogador”, diz Daniel Gerber, especialista em Direito Penal Econômico e mestre em Ciências Criminai, ao portal Splash.

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