Geraldo Luis relembra época que morou em prostíbulo: “Maior faculdade que eu tive”

Geraldo Luis relembra época que morou em prostíbulo: “Maior faculdade que eu tive” - Metropolitana FM

Geraldo Luís, do “Balanço Geral” revelou detalhes de sua infância durante o programa “A Tarde é Sua“, comandado por Sônia Abraão. O apresentador revelou ter entendido a mágica do Natal apenas quando João Pedro Sacramento, seu filho com Mirela Maltepi, nasceu.

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“Comecei a gostar e a entender o Natal depois que o meu filho nasceu, porque cheguei a odiar meu pai durante trinta e poucos anos. Eu persegui meu pai, na época como repórter policial, pelo ódio. Porque ele nos deixou em uma data que não era [para ser deixada]. Tanta data para esse filho da put* ter nos deixado e ele vai fazer isso logo no dia 24 de dezembro”, contou.

Geraldo Luís abre o coração no palco do "A Tarde é Sua"

Geraldo Luís abre o coração no palco do “A Tarde é Sua” (Foto: Reprodução/RedeTV)

Com a ausência do pai, a mãe de Geraldo Luís precisou trabalhar dobrado para criar o filho. A família precisou morar num prostíbulo, pois não tinham condições financeiras para manter uma casa. “Ter morado naquele prostíbulo por 8 anos e 2 meses foi a maior faculdade que eu tive. Eu só estou aqui, eu só me tornei esse Geraldo Luís porque eu fiz tudo ao contrário do que aquele lugar pedia”, afirmou.

Apesar de estar inserido naquele ambiente, o jornalista afirmou que todos o incentivavam. “Eu consegui florescer meu sonho de entrar no rádio naquele lugar. Foi lá, naquele prostíbulo, que nasceu o Geraldo Luís, filho de uma faxineira. Então, eu digo que se eu não tivesse morado no fundo daquela casa de prostituição não teria nascido Geraldo Luís”, complementou.

Confira trecho completo:

Sentimentos pelo pai

Está não é a primeira vez que Geraldo Luís comenta sobre seu pai. Ano passado, durante conversa com Reinaldo Gottino, o jornalista afirmou que por muitos anos nutriu “ódio” por seu pai.

“E eu nunca consegui chamar o meu pai de pai. Eu senti ódio desse cara por muito tempo. Odiei o Geraldo, odiei de ódio. Alguém que deixa um garoto de dois anos de idade com uma mulher, falando que vai comprar cigarro e nunca mais volta, olha… podia ter falado ‘não te amo mais’ e acabou”

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