Como está Céline Dion? Real estado de saúde da cantora de ‘Titanic’ é revelado e notícia preocupante vem à tona
Infelizmente, Céline Dion – cantora da música “My Heart Will Go On” do filme ‘Titanic’ (1997) – apresentou piora em seu estado de saúde. A diva internacional luta contra a síndrome da pessoa rígida desde o ano passado.
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De acordo com informações do jornal britânico Mirror, a estrela da música pop precisou cancelar mais shows na Europa até 2024. E se ela não melhorar, Céline pode não retornar aos palcos.
Já uma fonte próxima à cantora contou para a revista americana The National Enquirer, que a voz do hit “A New Day Has Come” está sensível a ruídos altos e quase não sai de casa devido aos espasmos: “Ela tem dificuldade para andar e fica à mercê de ruídos altos que desencadeiam espasmos. Suas costas ficaram curvadas e seus espasmos musculares são, às vezes, insuportáveis”.
Já em entrevista ao jornal canadense Le Journal, Claudette Dion, irmã da cantora, lamentou que os remédios para o tratamento da doença já não fazem o mesmo efeito: “Não achamos nenhum remédio que funcione, mas ter esperança é importante. Eu, honestamente, penso que ela precisa sobretudo descansar. Ela sempre vai além em suas performances, sempre tenta ser a melhor”.
O que é a síndrome da pessoa rígida, condição neurológica que afetou seriamente a saúde de Céline Dion?
De acordo com o Instituto Nacional de Desordens Neurológicas dos Estados Unidos, a síndrome da pessoa rígida (SPR), que afetou seriamente a saúde da cantora Céline Dion, é uma condição neurológica rara e progressiva.
Entre os sintomas, estão a rigidez dos músculos dos braços e das pernas, além de uma intensa sensibilidade auditiva e estresse emocional, que podem causar espasmos musculares. Com a evolução da síndrome, os pacientes podem desenvolver posturas anormais, geralmente curvadas. Outras pessoas podem também perder a capacidade de andar e se movimentar.
Além disso, a perda dos reflexos pode gerar quedas constantes, aumentando riscos de lesões. Vale destacar que a síndrome afeta duas vezes mais mulheres que homens. O diagnóstico definitivo é feito com um exame de sangue que mede o nível de anticorpos descarboxilase de ácido glutâmico (GAD). A ciência, no entanto, não identificou a causa exata da condição que ocasiona nesse grave problema de saúde.
A hipótese é que seja gerada por uma resposta autoimune que deu errado, já que a síndrome pode estar associada a outras doenças autoimunes, como diabetes, vitiligo, anemia e alterações na tireoide. O diagnóstico pode ser confundido com a doença de Parkinson, esclerose múltipla e fibromialgia. O tratamento demanda o uso de medicamentos relaxantes musculares, basicamente. Contudo, terapia com imunoglobulina intravenosa pode ajudar a reduzir a rigidez e a sensibilidade ao som.
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