Universidade declara que Matteus Amaral precisou assinar documento comprovando uso de cota racial

Universidade declara que Matteus Amaral precisou assinar documento comprovando uso de cota racial - Metropolitana FM

Parece que deu ruim! Após a polêmica do uso indevido de cotas vir à tona sobre o ex-BBB Matteus Amaral, a universidade em questão emitiu um comunicado alegando que o gaúcho precisou assinar uma autodeclaração para poder ingressar no curso usando as cotas raciais.

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Na última semana, o ex-BBB emitiu um comunicado sobre a polêmica e alegou que a inscrição usando cotas raciais teria sido feita por terceiros, sem seu conhecimento. No entanto, o edital do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha deixava claro que o candidato deveria preencher uma autodeclaração étnico-racial.

Como pode ser constatado no edital e no Manual do Candidato daquele ano, a inscrição naquela cota exigia uma ‘autodeclaração étnico-racial, preenchida e assinada, de que é preto, pardo ou indígena“, dizia a universidade em nota, alegando ainda que, na época, a única exigência para ingressar no curso através das cotas raciais era uma autodeclaração do participante do processo seletivo, sem verificação adicional, como acontece atualmente.

Após tomar conhecimento do caso envolvendo o ex-estudante do IFFar Matteus Amaral Vargas pelos veículos de imprensa, a instituição determinou a abertura de processo administrativo interno, com objetivo de identificar as situações que envolvem a participação dele no certame. Outras situações de mesma temática, que venham a ser apresentadas, terão o mesmo tratamento“, afirmou a assessoria da universidade.

Matteus Amaral se pronuncia sobre caso polêmico

Recentemente, depois que o assunto veio à tona nas redes sociais, o ex-BBB Matteus emitiu um comunicado em seu perfil do Instagram onde falava sobre o uso indevido de cotas raciais que teria usado para se inscrever na universidade em 2014.

[…] A inscrição foi realizada por um terceiro, que cometeu um erro ao selecionar a modalidade de cota racial sem meu consentimento ou conhecimento prévio. Entendo o papel fundamental das políticas de cotas no Brasil. Por isso, lamento profundamente qualquer impressão de que eu teria buscado beneficiar-me indevidamente dessa política, o que nunca foi minha intenção. Reafirmo meu arrependimento por quaisquer transtornos causados e meu compromisso contínuo em ser um defensor ativo da igualdade racial e social. Agradeço a oportunidade de esclarecer esse assunto e peço desculpas por qualquer mal-entendido que possa ter ocorrido“, dizia o comunicado.