Ana Hikari desabafa sobre xenofobia nos corredores da Globo e detona: “Vocês já sabem meu nome”

Ana Hikari desabafa sobre xenofobia nos corredores da Globo e detona: “Vocês já sabem meu nome” - Metropolitana FM

Ana Hikari atualmente esta no ar como Mila em ‘Família é tudo‘, na Globo e na noite dessa quarta-feira (19), desabafou nas redes sociais sobre a xenofobia que sofre na emissora. Isso porque, segundo a famosa, ela segue sendo chamada de ‘japonesa’ por um funcionário que já sabe qual é seu nome. Na ocasião, Ana explicou seu incômodo e deu alguns detalhes sobre os imigrantes asiáticos no Brasil.

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“Hoje, no trabalho, fui chamada de japonesa na empresa que trabalho há sete anos, e onde todos sabem o meu nome. São 116 anos imigração japonesa, 116 anos que os primeiros japoneses chegaram no Brasil e escolheram esse país para ser seu novo lar. Tem mais de 100 anos que meus avós maternos se mudaram para o Brasil e se naturalizaram cidadãos brasileiros. Minha mãe nasceu aqui, ela é brasileira. Eu nasci aqui, sou brasileira”, iniciou ela.

“Ainda assim, 116 anos dos meus antepassados receberem o direito de serem cidadãos em outro país, 29 anos depois de eu nascer brasileira, ainda sou obrigada a ouvir me chamarem de japonesa. Dia 18 de junho de 2024 comemoramos 116 anos de imigração japonesa. E nós, brasileiros, ainda somos vistos e tratados como estrangeiros no próprio país. Numa empresa que trabalho há sete anos ainda tem gente que me chama pela ‘raça’ e não pelo nome. Até podia chamar pelo nome da minha personagem, que em uma gravação todo mundo sabe e está tudo certo, mas nem isso”, detonou.

Por fim, Ana desabafou sobre a situação e fez um alerta aos seguidores: “Chamar alguém de japa é só jogar os seus preconceitos sobre o que você imagina de uma ‘pessoa japonesa’ em cima de alguém amarelo e ignorar que ela também pode ser de origem chinesa, coreana, taiwanesa, etc. Você está basicamente ignorando a individualidade daquele pessoa, o nome dela, a origem dela, a nacionalidade dela, jogando ela num bolinho de gente que você imagina que ela é ou deve ser”.